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Câncer

Câncer de Próstata: O que é e como pode afetar a fertilidade do homem?

Você sabe quais são os impactos do câncer de próstata na saúde reprodutiva masculina?

O câncer de próstata é um dos tipos de câncer mais comuns nos homens. Aproximadamente um em cada seis homens desenvolverá o câncer de próstata ao longo da vida. 

Embora o câncer de próstata possa afetar qualquer homem, é mais comum em homens com mais de 50 anos. Neste artigo, vamos abordar o que é câncer de próstata e como ele pode afetar a fertilidade do homem.

Sumário:

  • O que é o câncer de próstata e como é diagnosticado?
  • Quais os estágios do câncer de próstata?
  • Quais as causas e fatores de risco para câncer de próstata?
  • Qual a relação do câncer de próstata com a fertilidade do homem?
  • Como diagnosticar precocemente o câncer de próstata?
  • Conclusão.

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O que é o câncer de próstata e como é diagnosticado?

O câncer de próstata é uma das doenças mais prevalentes entre os homens e pode se desenvolver ao longo do tempo, mas se diagnosticado precocemente, as chances de cura são maiores. 

O câncer de próstata é provocado pela formação de células cancerígenas na próstata, uma glândula masculina localizada na base da bexiga responsável pela produção do líquido prostático, que compõe o sêmen. Os sintomas comuns do câncer de próstata incluem:

  • Aumento da frequência urinária;
  • Dificuldade de urinar;
  • Sangue na urina;
  • Sensação de ardência;
  • Dor na região pélvica;
  • Ereção dolorosa. 

No entanto, muitas vezes não há sintomas claros em alguns homens o que pode faz com que eles adiem a procura por um médico.

Para realizar um diagnóstico preciso, o médico geralmente recomenda a realização de um exame de sangue para dosar o PSA, que é um marcador tumoral. Caso o PSA esteja aumentado, o médico irá investigar se esse aumento é benigno ou maligno. 

Quais os estágios do câncer de próstata?

O câncer de próstata é classificado em vários estágios, no qual cada estágio representa a extensão do tumor e a área afetada,  com cada um representando a extensão do tumor e a área afetada. O tratamento está diretamente relacionado ao estágio do câncer de próstata.

O câncer de próstata nos estágios 0, 1 e 2 representa estágio inicial, muitas vezes sem sintomas e às vezes imperceptível nos exames.

Nos estágios 3 e 4, o paciente já pode apresentar sintomas e o tumor pode estar além da próstata, invadindo outras áreas.O tratamento de câncer de próstata nos estágios iniciais pode não afetar a fertilidade do homem, mas nos estágios avançados, o tratamento pode prejudicar a fertilidade dos homens.

Quais as causas e fatores de risco para câncer de próstata?

Existem diversos fatores de risco que estão ligados ao desenvolvimento do câncer na próstata, incluindo a idade do paciente acima de 50 anos, obesidade, história familiar, raça e nacionalidade.

Se o câncer for detectado precocemente, é possível controlá-lo e tratá-lo com sucesso. No entanto, se não for tratado de forma adequada, pode afetar a fertilidade.  Portanto, é essencial que os homens sejam conscientes dos fatores de risco para câncer de próstata e façam exames de rotina para monitorar a saúde. 

Qual a relação do câncer de próstata com a fertilidade do homem?

Embora seja tratável, o câncer de próstata pode afetar a fertilidade masculina. 

Um dos tratamentos recomendados pelo médico poderá ser a cirurgia de remoção da próstata. Uma vez retirada a próstata, o paciente terá diminuição no volume do ejaculado, afetando a fertilidade. É recomendado que o paciente, caso tenha o desejo de paternidade, faça o congelamento do seu sêmen antes de realizar a cirurgia.

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Como diagnosticar precocemente o câncer de próstata?

O diagnóstico precoce do câncer de próstata possibilita que o paciente tenha 90% de chance de cura da doença. Alertamos os pacientes que não possuem fatores de risco, iniciar o rastreamento da doença a partir dos 50 anos e aos 45 anos os pacientes que possuem histórico familiar de primeiro grau com a doença, homens negros e os obesos.

Este rastreamento inclui exames de sangue para dosar o PSA e o exame de toque.

A prática de exercícios regulares, adotar o consumo de uma dieta balanceada e controlar o aumento do peso são medidas que poderão não só prevenir o câncer mas também manter uma boa saúde de modo geral.

Conclusão:

O câncer de próstata é uma doença que afeta muitos homens ao redor do mundo. Embora seja uma doença grave, com impactos na fertilidade masculina, atualmente existem alternativas de tratamentos seguras para curar o câncer e até mesmo para preservar a fertilidade.

Se você está preocupado com o câncer de próstata e sua possível influência na fertilidade masculina, agende agora mesmo seus exames de fertilidade no LAB Saúde Reprodutiva.

Câncer nos testículos: quem faz tratamento pode ter filhos?

Pacientes com câncer testicular podem ter filhos? Confira quais os riscos de um homem se tornar infértil após iniciar uma quimioterapia ou uma radioterapia.

O câncer de testículos é considerado raro, representando cerca de 5% dos cânceres que atingem os homens. Apresenta um baixo risco de mortalidade e altas chances de sucesso no tratamento, principalmente em casos onde o diagnóstico é realizado precocemente.

Uma das preocupações que surgem após a descoberta deste tipo de câncer é em relação a fertilidade do paciente, ou seja, se a possibilidade de ter filhos com próprios espermatozoides no futuro pode ser comprometida ao longo do tratamento.

Porém, sabemos que a preservação da fertilidade masculina pode ser realizada antes de iniciar o tratamento, por meio do congelamento de espermatozoides, garantindo maiores chances do homem ter filhos no futuro.

Veremos mais sobre isso a seguir.

O que é câncer testicular e quais são os principais sintomas?

O tumor no testículo é um tipo raro de câncer e, assim como outras neoplasias, quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de sucesso no tratamento.

Um fato importante é que a doença apresenta maior incidência nos homens em idade fértil, entre 15 e 35 anos, porém, pode ocorrer em qualquer momento da vida.

Este tumor se desenvolve de maneira lenta e pode não apresentar sintomas em fase inicial, porém, os principais sinais que devem ser observados são:

  • endurecimento em um ou nos dois testículos;
  • nódulos endurecidos, de tamanho pequeno;
  • aumento no tamanho testicular;
  • dores na região do baixo ventre e/ou no próprio testículo;
  • sangue na urina;
  • alterações nos mamilos.

Caso estes e outros sinais anormais sejam notados, é importante buscar uma avaliação médica o quanto antes, preferencialmente um urologista. É válido ressaltar que estes sintomas podem ser causados por outras patologias, como inflamações, infecções, cistos e varicocele, por exemplo, mas que igualmente demandam de tratamentos adequados, evitando que evoluam para quadros mais sérios.

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Como é feito o tratamento de câncer no testículo?

Os tratamentos para câncer nos testículos se iniciam com cirurgias oncológicas. Após avaliação médica, haverá a decisão da retirada total ou apenas de parte deste órgão, mas todas as células cancerígenas devem ser removidas para uma maior garantia de cura. Por este motivo, na maioria das vezes o testículo afetado pelo câncer é completamente retirado.

Dependendo do estágio do câncer no testículo, do tipo de  tumor e de outros fatores clinicamente analisados, pode ser necessária a realização de tratamentos combinados com quimioterapia e radioterapia.

Este é um câncer que apresenta risco de metástase, que é quando as células tumorais se espalham para outras regiões do corpo e, por isso, o tratamento pode ser complementado com quimioterapia e/ou radioterapia em alguns casos. Tudo dependerá do tipo de tumor, seu tamanho, localização e se já apresentam metástase ou chances de que isso ocorra. 

Quem iniciou tratamento para câncer de testículo pode ter filhos?

A resposta para esta pergunta é: depende. Em casos onde o tratamento é feito cirurgicamente, na grande maioria das vezes, apenas um dos testículos é retirado, permanecendo o outro saudável e capaz de produzir espermatozoides normalmente. Um exame de espermograma deverá ser realizado para avaliar a saúde reprodutiva desse paciente.

São raras as situações em que o tumor compromete ambos os testículos. Já nos casos onde o paciente fará uso de quimioterápicos e/ou radioterápicos, um quadro de infertilidade poderá ocorrer durante o tratamento, podendo ou não se estender após o término. 

Quando a orquiectomia radical é indicada (cirurgia para retirada de ambos os testículos), o paciente deve realizar a coleta de seu sêmen e criopreservar seus espermatozoides antes. 

Existe um receio de que o paciente não tenha tempo hábil para preservar a fertilidade, mas é possível realizar o congelamento de urgência, com coleta seminal mesmo se o paciente estiver hospitalizado. 

Os espermatozoides congelados poderão ser utilizados futuramente em técnicas de reprodução humana assistida, como a FIV, ICSI ou inseminação intrauterina, garantindo assim que o homem ainda consiga ter filhos, preservando sua fertilidade.

Câncer nos Testículos: Quais são as possíveis causas e como diagnosticar?

O ponto de partida para o diagnóstico do câncer nos testículos é o autoexame. Nele o próprio paciente observa a presença de sinais e sintomas que possam ser sugestivos à doença. Posteriormente, deverá procurar o mais rápido possível um especialista, como um urologista oncológico, para que seja feita uma investigação acerca dos sintomas relatados pelo paciente.

As principais causas de câncer nos testículos são: 

  • Histórico familiar
  • Criptorquidia
  • Nódulo no testículo
  • Tumor em um dos testículos
  • Traumatismo testicular

Caso o médico perceba a presença de alterações, irá solicitar exames para confirmar ou descartar o diagnóstico de um tumor nos tecidos testiculares do paciente. Os exames incluem principalmente o ultrassom dos testículos, exames de sangue com testes para marcadores tumorais e, quando necessário, biópsia do testículo, que pode ser realizada no mesmo momento da cirurgia de retirada do tumor testicular.

Conclusão

O câncer nos testículos é uma doença rara mas que necessita de tratamento e pode afetar a fertilidade do homem. Para uma maior garantia de possibilidade de ter filhos no futuro, a melhor saída é a criopreservação de espermatozoides em um banco de sêmen.

O congelamento de sêmen é um procedimento essencial para preservar a fertilidade de pacientes oncológicos com tumor testicular.

Trata-se de uma técnica utilizada há mais de 50 anos. Antes do procedimento é necessário uma avaliação médica e exames de sorologia. da triagem com urologista e exames de sorologia. O sêmen é coletado no laboratório ou em hospital e analisado por um profissional capacitado.

Deseja realizar o congelamento de sêmen ou realizar outros exames? Agende já seu procedimento! Nossa equipe estará disponível para esclarecer suas dúvidas. 

Oncofertilidade: preservação da fertilidade em homens com câncer

Você já parou para pensar que tratamento para o câncer pode afetar a fertilidade masculina? Saiba agora como pacientes oncológicos podem preservar sua capacidade reprodutiva. 

A preservação da fertilidade é uma técnica da medicina reprodutiva utilizada para armazenar óvulos e espermatozoides de pacientes que desejam postergar o desejo de ter um filho ou aqueles que farão algum tratamento contra o câncer.

O câncer é um termo que envolve mais de 100 tipos de doenças que têm em comum, o crescimento desordenado de células que podem invadir tecidos e órgãos em todo o corpo. 

Mas qual a sua relação com a fertilidade dos homens? Entenda de que maneira as neoplasias podem ameaçar a capacidade fértil masculina.

Sumário: 

  • O que é oncofertilidade?
  • Como o câncer pode afetar a capacidade reprodutiva do homem?
  • Como funciona o banco de sêmen?
  • Conclusão

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O que é oncofertilidade?

A oncofertilidade é um termo utilizado para combinar as áreas da oncologia e medicina reprodutiva, que juntas trabalham com o objetivo de preservar a fertilidade de pacientes que farão tratamentos quimioterápicos.

Após receber o diagnóstico de câncer, é importante que o paciente seja informado sobre os potenciais riscos de se tornar infértil em decorrência da doença ou dos tratamentos pelos quais será submetido. Deste modo, principalmente nos casos onde o indivíduo seja jovem e se encontre ainda em idade fértil, é importante que haja a busca por alternativas que garantam a possibilidade de ter filhos futuramente. Dentre as opções de técnicas utilizadas nesta área para pacientes do sexo masculino, o congelamento seminal é sem dúvidas o protagonista. 

Como o câncer pode afetar a capacidade reprodutiva do homem?

Alguns tipos de neoplasias, como é o caso de tumores que se instalam nos testículos ou em outros órgãos e estruturas do sistema reprodutor masculino, comprometem funções reprodutivas importantes e ameaçam de maneira mais direta a fertilidade do paciente. 

O câncer testicular é o mais conhecido, apesar de raro, e assim como outras neoplasias apresenta maiores chances de cura com o diagnóstico precoce. Mas é válido ressaltar que, mesmo quando o paciente consegue se recuperar totalmente desta doença, isto não garante que sua fertilidade esteja mantida ou recuperada. Sendo assim, após o diagnóstico de uma neoplasia, a busca por formas de preservar a fertilidade deve ser feita o quanto antes. 

Devemos entender também que as terapias aplicadas para o tratamento de pacientes oncológicos podem causar quadros transitórios ou permanentes de infertilidade. Podemos citar, por exemplo:

  • Radioterapia: a incidência de radiação direta ou próxima aos testículos pode afetar a produção dos espermatozoides;
  • Quimioterapia: pode diminuir o cessar a produção de gametas, dependendo da idade do paciente e de qual quimioterápico é utilizado;
  • Procedimentos cirúrgicos: cirurgias que afetam o trato reprodutor masculino, como a retirada testicular ou da próstata;
  • Hormonioterapia: alterações hormonais podem comprometer a espermatogênese.

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Como funciona o banco de sêmen?

O banco de sêmen é uma das principais opções no cenário da oncofertilidade. O congelamento seminal em laboratório é uma decisão responsável e segura para os pacientes, possibilitando a preservação de sua fertilidade de maneira rápida, o que é muito importante nos casos de diagnóstico de câncer, uma vez que o tratamento deve ter início imediato. 

Para a criopreservação de espermatozoides, o paciente primeiramente deverá passar por avaliações médicas, geralmente de um urologista, e realizar alguns exames. Feito isso, será instruído a suspender atividades sexuais por um período de 2 a 5 dias antes do exame. No dia da coleta, receberá da equipe do laboratório todas as orientações e esclarecimento das dúvidas em relação ao procedimento.

A amostra coletada será analisada, principalmente quanto à qualidade dos espermatozoides através do exame de espermograma. Após ser considerada viável do ponto de vista volume, concentração e motilidade espermática, será submetida ao processo de congelamento, que ocorre por meio do uso de nitrogênio líquido, que confere temperaturas de -196C para preservar as células reprodutivas.

Futuramente, essa amostra seminal poderá ser utilizada em técnicas de reprodução assistida. Não há até o momento restrições quanto ao tempo máximo que esses espermatozoides podem permanecer congelados, mas sabemos que há dados na literatura médica de crianças nascidas de amostra seminal congelada por mais de 20 anos.

Conclusão:

A oncofertilidade é um assunto que deve ser cada vez mais abordado, a fim de garantir que pacientes oncológicos possam realizar o sonho de se tornarem pais. O congelamento seminal já é muito seuro, apresentando grandes taxas de sucesso durante a realização de técnicas de reprodução assistida. 

Realize o congelamento seminal sempre em um laboratório seguro e confiável. Conte com a nossa equipe da LAB Saúde Reprodutiva!

Agende já congelamento de urgência!