Oncofertilidade

Oncofertilidade: preservação da fertilidade em homens com câncer

Você já parou para pensar que tratamento para o câncer pode afetar a fertilidade masculina? Saiba agora como pacientes oncológicos podem preservar sua capacidade reprodutiva. 

A preservação da fertilidade é uma técnica da medicina reprodutiva utilizada para armazenar óvulos e espermatozoides de pacientes que desejam postergar o desejo de ter um filho ou aqueles que farão algum tratamento contra o câncer.

O câncer é um termo que envolve mais de 100 tipos de doenças que têm em comum, o crescimento desordenado de células que podem invadir tecidos e órgãos em todo o corpo. 

Mas qual a sua relação com a fertilidade dos homens? Entenda de que maneira as neoplasias podem ameaçar a capacidade fértil masculina.

Sumário: 

  • O que é oncofertilidade?
  • Como o câncer pode afetar a capacidade reprodutiva do homem?
  • Como funciona o banco de sêmen?
  • Conclusão

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O que é oncofertilidade?

A oncofertilidade é um termo utilizado para combinar as áreas da oncologia e medicina reprodutiva, que juntas trabalham com o objetivo de preservar a fertilidade de pacientes que farão tratamentos quimioterápicos.

Após receber o diagnóstico de câncer, é importante que o paciente seja informado sobre os potenciais riscos de se tornar infértil em decorrência da doença ou dos tratamentos pelos quais será submetido. Deste modo, principalmente nos casos onde o indivíduo seja jovem e se encontre ainda em idade fértil, é importante que haja a busca por alternativas que garantam a possibilidade de ter filhos futuramente. Dentre as opções de técnicas utilizadas nesta área para pacientes do sexo masculino, o congelamento seminal é sem dúvidas o protagonista. 

Como o câncer pode afetar a capacidade reprodutiva do homem?

Alguns tipos de neoplasias, como é o caso de tumores que se instalam nos testículos ou em outros órgãos e estruturas do sistema reprodutor masculino, comprometem funções reprodutivas importantes e ameaçam de maneira mais direta a fertilidade do paciente. 

O câncer testicular é o mais conhecido, apesar de raro, e assim como outras neoplasias apresenta maiores chances de cura com o diagnóstico precoce. Mas é válido ressaltar que, mesmo quando o paciente consegue se recuperar totalmente desta doença, isto não garante que sua fertilidade esteja mantida ou recuperada. Sendo assim, após o diagnóstico de uma neoplasia, a busca por formas de preservar a fertilidade deve ser feita o quanto antes. 

Devemos entender também que as terapias aplicadas para o tratamento de pacientes oncológicos podem causar quadros transitórios ou permanentes de infertilidade. Podemos citar, por exemplo:

  • Radioterapia: a incidência de radiação direta ou próxima aos testículos pode afetar a produção dos espermatozoides;
  • Quimioterapia: pode diminuir o cessar a produção de gametas, dependendo da idade do paciente e de qual quimioterápico é utilizado;
  • Procedimentos cirúrgicos: cirurgias que afetam o trato reprodutor masculino, como a retirada testicular ou da próstata;
  • Hormonioterapia: alterações hormonais podem comprometer a espermatogênese.

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Como funciona o banco de sêmen?

O banco de sêmen é uma das principais opções no cenário da oncofertilidade. O congelamento seminal em laboratório é uma decisão responsável e segura para os pacientes, possibilitando a preservação de sua fertilidade de maneira rápida, o que é muito importante nos casos de diagnóstico de câncer, uma vez que o tratamento deve ter início imediato. 

Para a criopreservação de espermatozoides, o paciente primeiramente deverá passar por avaliações médicas, geralmente de um urologista, e realizar alguns exames. Feito isso, será instruído a suspender atividades sexuais por um período de 2 a 5 dias antes do exame. No dia da coleta, receberá da equipe do laboratório todas as orientações e esclarecimento das dúvidas em relação ao procedimento.

A amostra coletada será analisada, principalmente quanto à qualidade dos espermatozoides através do exame de espermograma. Após ser considerada viável do ponto de vista volume, concentração e motilidade espermática, será submetida ao processo de congelamento, que ocorre por meio do uso de nitrogênio líquido, que confere temperaturas de -196C para preservar as células reprodutivas.

Futuramente, essa amostra seminal poderá ser utilizada em técnicas de reprodução assistida. Não há até o momento restrições quanto ao tempo máximo que esses espermatozoides podem permanecer congelados, mas sabemos que há dados na literatura médica de crianças nascidas de amostra seminal congelada por mais de 20 anos.

Conclusão:

A oncofertilidade é um assunto que deve ser cada vez mais abordado, a fim de garantir que pacientes oncológicos possam realizar o sonho de se tornarem pais. O congelamento seminal já é muito seuro, apresentando grandes taxas de sucesso durante a realização de técnicas de reprodução assistida. 

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