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Biomédica especialista em Reprodução Humana com mais de 15 anos de experiência na área da andrologia. Possui MBA em Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente. Responsável técnica do LAB Saúde Reprodutiva.
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Conhecido como Lipidex (nome sugestivo e tendencioso) ou Anavar, a oxandrolona nasce na década de 60, em um pequeno laboratório americano, que após alguns anos veio a se tornar a gigante Pfizer. No entanto, seu consumo aumenta exponencialmente apenas após a década de 90, principalmente no público feminino. Por muitos anos debateu-se sua eficácia na recuperação de grandes queimados e nos casos de baixa estatura em crianças, mas não para fins puramente estéticos. Por ser um esteróide anabolizante de efeitos leves a moderados, passou a ser sub-estimado quando o assunto eram os efeitos colaterais. Além disso, pelos mesmos motivos, seu consumo vem frequentemente associado a outros hormônios mais potentes, como a nandrolona, cipionato de testosterona, stanozolol, propionato de testosterona entre outros. A oxandrolona promete ganho de definição muscular e os outros ganhos de massa.
Sabemos hoje que ainda há poucos trabalhos relacionados especificamente ao uso de oxandrolona em homens jovens, sem filhos e sem distúrbios hormonais, ou seja, para fins unicamente estéticos. Conhecemos os efeitos deletérios de tal medicação, principalmente quando administrada por via oral e incluída em fórmulas manipuladas, baseados em experiências do dia a dia na clínica privada e no laboratório de análise seminal, com nível de evidência não tão elevado, mas cientes de que trabalhos com nível de evidência elevado serão praticamente impossíveis nesta área, pois a medicina endocrinológica com fins estéticos não publica conteúdo científico, não se preocupa com o futuro reprodutivo deste homens e também é praticada de maneira sorrateira, camuflada em fórmulas de emagrecimento.
O que temos de evidências científicas com relação ao uso de oxandrolona em homens jovens e férteis? Bem, antes de chegarmos em humanos, levantamos alguns trabalhos interessantes dos efeitos da oxandrolona em ratos. Trabalhos que já serão quase suficientes para se entender o quanto esta droga pode ser capaz de danificar o trato reprodutivo e o eixo hormonal masculino ( ou eixo HPT). Em um destes estudos realizados em animais, ratinhos tratados com oxandrolona, entre o vigésimo terceiro e o sexagésimo dia de vida, independente da dose, apresentaram redução considerável no volume de seus testículos, nos níveis de testosterona sérica, LH, FSH e na biópsia de seus testículos apresentaram parada quase completa de maturação das células produtoras de espermatozóides, além de diminuição considerável na população de células de Leydig (secretoras de testosterona) – ou seja, profunda inibição do eixo reprodutivo e hormonal masculino destes animais, com sinais que caminhariam para atrofia testicular. Ficou assustado? Calma, nem começamos ainda a ilustrar os efeitos em humanos.
Quando levantamos trabalhos realizados em humanos, a literatura não é tão vasta, pelo contrário, existem pouquíssimos trabalhos científicos de qualidade abordando efeitos deletérios da oxandrolona. De um modo geral, como se trata de um esteróide anabolizante, temos pesquisas gerais e poucos especificas, geralmente englobando outros hormônios da mesma classe. A lista de efeitos colaterais abaixo é apenas um apanhado do possível mal que esta droga pode causar, muitas vezes deixado para segundo plano, em favorecimento dos efeitos estéticos satisfatórios. A oxandrolono pode levar a toxicidade hepática direta (que ocorre também nas outras formas orais de testosterona), elevação de hematócrito (que dependendo do nível pode predispor a trombose), aumento da próstata e aumento potencial do risco de levar progressão de câncer de próstata já existente. Quanto à ação sobre a função sexual, há trabalhos que sugerem efeitos irreversíveis de reposição sobre o eixo hipotálamo-gonadal após uso crônico, levando a um hipogonadismo hipogonadotrófico permanente (o tempo de acompanhamento varia e há dados que ele pode voltar ao normal, mas apenas após 5 anos). Além destes citados, veja a lista abaixo e entenda o quanto absurdo e perigoso é o uso de oxandrolona em homens jovens para fins estéticos.
A maneira mais habitual de medirmos a fertilidade masculina é com o exame de espermograma, no qual 3 parâmetros principais dos espermatozoides são avaliados: quantidade, motilidade e morfologia. Sempre que recebemos algum exame com alterações na morfologia, inúmeras duvidas e questões surgem na cabeça dos pacientes e dos médicos . Baseados nelas, discutiremos alguns pontos principais morfologia neste post de hoje. A morfologia é analisada de duas maneiras: ou pelo critério estrito de Kruger e como o próprio nome diz, é uma forma mais rigorosa de analisar o formato dos espermatozoides ou pelos critérios da Organização Mundial de Saúde – OMS. Alguns laboratórios usam Kruger e outros OMS. Vale lembrar que os valores considerados normais para cada um são iguais: acima de 4%.
Ele deve ter formato oval, com cabeça de 5 a 6 micrômetros de comprimento e 3 a 4 de largura. Deve ter também região conhecida como acrossomo cobrindo de 40 a 70% de sua cabeça. Não pode ter anormalidades nos regiões do pescoço, peça intermediária e cauda.
A resposta é sim. Isso mesmo, sim. No entanto, quanto maior o numero de espermatozóides com morfologia alterada, maiores as chances de infertilidade masculina ou maior o tempo para atingir gravidez natural e além disso também maior associação com outras alterações seminais como concentração e motilidade.
Isto ainda não sabemos. Não há até hoje correlação clara entre morfologia e alterações genéticas. Assim que espermatozoide penetra no óvulo, as chances de fertilização já são grandes. No entanto, já sabemos que algumas alterações de morfologia são resultado de alterações genéticas e que os descendentes meninos poderão herdar as mesmas alterações de morfologia.
Esta é uma ótima questão: serve hoje em dia para avaliarmos como um todo as chances de uma casal atingirem a gravidez natural e raciocinarmos com relação a gravidade de alterações do espermograma do marido e decidirmos sobre qual melhor método de reprodução assistida.
Pesquisadores não conseguiram até hoje estabelecer uma relação clara entre morfologia e abuso de álcool, cigarro ou cafeína, embora alguns estudos revelem que cigarro prejudica a fertilidade. Recomenda-se cessar o tabagismo e o uso de drogas, além de diminuir o consumo de álcool. Suplementos vitamínicos ou alimentares não se mostraram até hoje eficazes para a melhora da morfologia. Atuam mais na melhora da concentração e da motilidade.
Médicos que prescrevem testosterona exógena para melhorar a fertilidade de seu paciente não estão fazendo a melhor coisa pelos mesmos. Não é incomum recebermos pacientes utilizando formas variadas de testosterona exógena, na maioria das vezes por via oral, com o intuito de melhorar a qualidade dos resultados de seu espermograma. E a explicação é: geralmente estes pacientes se apresentam ao médico com quadro de hipogonadismo, com níveis reduzidos de testosterona no sangue e alterações em diversos graus no resultado do espermograma.
Frente a isso o raciocínio é: aumentar os níveis de testosterona melhorara produção de espermatozóides, visto que precisamos de testosterona intra-testicular para a espermatogênese. Neste pensamento mora o grande perigo: a primeira parte dele é correta, níveis maiores de testosterona geram níveis maiores deste hormônio dentro dos testículos e consequentemente melhora teórica da produção de espermatozóides, mas a armadilha é que a administração de testosterona ( oral, injetável, gel ou implante ) levará a inibição da produção endógena do hormônio, ou seja, o nosso organismo diminui a nossa auto-produção, o que levara a supressão da funções dos testículos e a longo prazo atrofia.
Mas então surge a pergunta principal: como elevaremos os níveis de testosterona sem administrarmos testosterona? A resposta não é tão simples e demanda um conhecimento endócrino mais aprofundado. Para homens que necessitam de reposição hormonal, homens hipogonádicos e que necessitam manuntenção da produção de espermatozóides, as seguintes estratégias são interessantes e seguras. São basicamente 3 possibilidades:
Cada uma destas estratégias deve ser individualizada e podem ser combinadas, caso a caso, para obtermos os melhores resultados.