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LAB Saúde Reprodutiva

Azoospermia: entenda o que é e como diagnosticar

Você sabe o que é azoospermia? Tenha agora, neste guia rápido, tudo o que você precisa saber sobre esta condição que pode afetar a capacidade fértil dos homens.

Quando falamos de fertilidade masculina, ou seja, a capacidade de um homem em ter filhos, precisamos lembrar que o protagonista é o espermatozóide, uma célula capaz de fecundar um óvulo e gerar um embrião, que crescerá e se tornará um bebê durante a gestação. Sendo assim, qualquer condição que afete a qualidade, produção e/ou a liberação dos espermatozoides, poderá comprometer a fertilidade do indivíduo, sendo a azoospermia uma das principais causas da infertilidade masculina.

Para entendermos melhor sobre como funciona a produção dos espermatozóides e a sua relação com a azoospermia, precisamos saber o caminho que estas células percorrem no trato reprodutor masculino até serem liberadas durante a ejaculação. Após serem produzidos nos testículos, os espermatozóides migram para o epidídimo, onde ficam armazenados até o momento da ejaculação. O líquido seminal, que sairá pela uretra, deve ser composto pelos espermatozóides e também por fluidos, onde parte vem das vesículas seminais e a outra da próstata.  Qualquer alteração de trajeto ou mesmo em alguma parte do sistema reprodutor poderá causar a azoospermia, como entenderemos mais a seguir.

O que é azoospermia?

Azoospermia é definida como a ausência completa de espermatozoides no sêmen, ou seja, o líquido seminal do homem azoospérmico é composto apenas pelos fluidos advindos das vesículas seminais e da próstata, sem a presença de espermatozóides. Isto pode ocorrer por problemas na produção destes gametas, falha em seu armazenamento ou algum tipo de obstrução nas estruturas por onde estas células precisam passar até saírem na ejaculação.

A azoospermia é classificada em dois tipos:

  1. Azoospermia Obstrutiva: é caracterizada pelo bloqueio da passagem dos espermatozoides pelas estruturas do trato reprodutor, como pelos canais deferentes, por exemplo.
  2. Azoospermia Não-obstrutiva: ocasionada pela falha na produção dos espermatozoides nos testículos.

Quais são as possíveis causas da azoospermia?

Esta condição pode apresentar diversas causas e listaremos as principais delas a seguir:

  • traumas locais, que podem causar lesões no epididimo e/ou testiculo;
  • uso de quimioterápicos;
  • varicocele;
  • infecções e inflamações no trato reprodutor;
  • doenças genéticas;
  • má formação anatômica das estruturas do sistema reprodutor;
  • tumores;
  • problemas hormonais, principalmente pelo aumento da produção de prolactina e alterações nas concentrações de testosterona;
  • doença auto-imune com a presença de anticorpos que atacam os espermatozóides;
  • criptorquidia;
  • maus hábitos, como o alto consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, cigarro,  utilização de anabolizantes e outros.

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Como a Azoospermia é diagnosticada?

O primeiro passo para diagnosticar a azoospermia é a realização de exames laboratoriais, sendo o espermograma o principal deles. Neste teste, por meio da visualização microscópica, pode-se constatar a ausência dos espermatozoides no sêmen. Sugere-se que, caso haja suspeita desta condição, sejam realizadas pelo menos 2 coletas seminais, com intervalo de 15 dias entre elas, para se confirmar o diagnóstico.

É importante que essa análise seja realizada com centrifugação total da amostra seminal, o que auxiliará o profissional do laboratório a realizar uma avaliação mais criteriosa, podendo encontrar alguns espermatozóides, mesmo que estes estejam presentes em quantidades muito baixas, descartando o diagnóstico de azoospermia. Nestes casos, é indicado que o paciente realize o congelamento destes espermatozóides, a fim de preservar sua fertilidade.

Outros exames adicionais podem ser solicitados pelo médico, como por exemplo testes genéticos, dosagens hormonais, exames de imagem e exame físico. Estes irão auxiliar no rastreio da causa, seja ela obstrutiva ou não.

A ausência de espermatozoides no sêmen é uma condição que não causa sintomas. Disfunções sexuais e volume do ejaculado não tem relação com a azoospermia. Deste modo, a pesquisa desta condição é realizada por pacientes que apresentaram dificuldades em ter filhos e buscam ajuda médica para o rastreio da infertilidade, que só pode ser feita por meio de exames em laboratórios especializados na saúde reprodutiva masculina.

Homens com azoospermia podem ter filhos?

Pacientes que apresentam azoospermia podem ter filhos, mas tudo dependerá da causa dessa ausência de espermatozóides no ejaculado. Como vimos, a origem desta condição é muito variada e a causa deve ser investigada através de exames laboratoriais para que o tratamento seja conduzido de maneira correta. Reforçamos a importância deste exame ser realizado em laboratório especializado em análises seminais.

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Conclusão

Existe luz no fim do túnel! O paciente deve ser avaliado e eventualmente tratado por um urologista especializado em Reprodução Assistida que irá conduzir o tratamento de acordo com a causa da azoospermia. O mais importante é que o diagnóstico seja realizado corretamente.

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Espermatozoide: 4 características que determinam sua qualidade

Você sabe como ocorre a avaliação da qualidade dos gametas masculinos? Descubra a seguir como o laboratório avalia as características e qualidade do sêmen.

Os espermatozoides são gametas masculinos responsáveis pelo processo de fecundação do óvulo (ovócito maduro) para que se desenvolva um embrião. Estes pequenos gametas são produzidos no interior dos túbulos seminíferos dos testículos a partir da gametogênese.

Este processo acontece em 4 etapas, multiplicação, crescimento, maturação e espermiogênese, até o espermatozoide ser liberado na luz dos túbulos seminíferos. 
Um espermatozoide é formado por cabeça, peça intermediária e cauda. As características que determinam a qualidade do espermatozoide são: a motilidade, e morfologia, concentração no ejaculado e o  DNA íntegro.

Para que o processo de fertilização seja obtido é necessário que espermatozoides de qualidade sejam produzidos, a fim de evitar intercorrências associadas por exemplo a má formação do embrião ou aborto. 

A análise criteriosa dos espermatozoides na amostra seminal tem sido muito relevante para avaliar com exatidão as possíveis causas de infertilidade masculina. Conheça neste artigo os principais critérios determinantes de qualidade espermática.

Sumário:

  • Como a qualidade espermática pode afetar a fertilidade masculina?
  • O que pode prejudicar a qualidade espermática?
  • Quais fatores melhoram a qualidade espermática?
  • Quais são as características que determinam a qualidade do sêmen?
  • Quais exames são utilizados para avaliar a qualidade do sêmen?
  • Conclusão

Como a qualidade espermática pode afetar a fertilidade masculina?

Sabe-se que atualmente 40% dos casos de dificuldades para gerar um bebe são decorrentes de quadros de infertilidade masculina.

Existem algumas nomenclaturas que usamos para nomear alterações seminais que dificultam o processo para uma gestação natural:

  • Azoospermia: ausência de espermatozoides no sêmen.
  • Oligospermia: baixa concentração de espermatozoides no sêmen.
  • Necrospermia: alta taxa de espermatozoides imóveis e mortos no sêmen.
  • Teratospermia: anormalidade espermática em sua morfologia.

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O que pode prejudicar a qualidade espermática?

A presença de alguns fatores ou hábitos podem estar diretamente relacionados à qualidade dos espermatozoides produzidos, veja a seguir os principais:

  • Sedentarismo: a falta da prática de exercícios físicos ou mesmo a presença de obesidade podem prejudicar a fertilidade;
  • Idade: a alteração no semên também está relacionada com a idade do homem;
  • Prática de exercícios físicos em excesso com uso de anabolizantes: o efeito negativo na infertilidade é potencializado caso haja o uso de algum tipo de substâncias anabolizantes;
  • Consumo de álcool: Substâncias e/ou drogas podem afetar a produção espermática;
  • Doenças: Diabetes ou infecções no órgão reprodutor podem diminuir a qualidade e concentração dos espermatozoides e elevar o índice de DNA fragmentado dos gametas.

Quais fatores que melhoram a qualidade espermática?

Para que haja uma melhora na saúde espermática, adotar na rotina alguns hábitos e estilo de vida saudáveis são determinantes, além de uma alimentação balanceada contendo nutrientes importantes para a produção dos gametas, como vitaminas e ômega 3.

Quais são as características determinam a qualidade do sêmen?

Segundo especialistas, a qualidade do espermatozoide é determinada por 6 características:

1 - Motilidade do Espermatozoide

A motilidade do espermatozoide é essencial para a fertilização. Diz respeito à capacidade do espermatozoide se mover com velocidade progressiva em linha reta.

2 - Morfologia do Espermatozoide

A morfologia do espermatozoide é avaliada microscopicamente através da análise da cabeça, peça intermediária e da cauda. Deve ser perfeita, com todas as partes bem definidas, como por exemplo, a cabeça oval, peça intermediária sem alterações e cauda de comprimento ideal, sem quebras ou defeitos.

3- Concentração do Espermatozoide

A concentração do espermatozoide é calculada através de uma câmara específica. Segundo o manual da Organização Mundial da Saúde, o número corte de concentração é de 16 milhões de espermatozoides por mililitro de sêmen.

4 - DNA íntegro

O DNA está localizado na cabeça dos espermatozoides. Esse DNA precisa ser íntegro, com ausência de quebras das fitas para que ocorra uma fertilização adequada do óvulo. 

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Quais exames são utilizados para avaliar a qualidade do sêmen?

Para o correto diagnóstico de alterações seminais e espermática, alguns exames podem ser solicitados por um médico especialista:

  • Espermograma - Principal exame para análise do sêmen. São avaliados os seguintes parâmetros:
  • Volume;
  • Viscosidade;
  • Cor;
  • Presença de coágulos ou grumos;
  • pH;
  • concentração e morfologia espermática.
  • Teste de fragmentação do DNA espermático (IFDNA), para avaliação mais detalhada de da integridade de DNA espermático. É no DNA onde tudo começa, então ele precisa estar íntegro e esse é um exame geralmente é solicitado junto com o espermograma. 

Caso você tenha dificuldades para ter filhos, a procura de ajuda médica é imprescindível para que sejam realizados os exames indicados e, a partir disso, direcionar o médico para o tratamento mais adequado.

Conclusão:

A investigação da infertilidade masculina não se restringe apenas ao exame de espermograma. Existem outras análises que poderão complementar e entregar ao médico, informações referente a qualidade do sêmen, dentre elas o Índice de Fragmentação do DMA espermático.


A escolha pelo laboratório o qual você fará os exames é um ponto de partida muito importante. Avalie a expertise da equipe e a estrutura oferecida para o paciente. Um laboratório que preza por proporcionar uma jornada acolhedora e segura deverá ser considerado.

Agende seus exames e testes seminais com o LAB Saúde Reprodutiva, entre em contato conosco!

Oligospermia: causas, sintomas e tipos de concentração espermática

Recebeu o diagnóstico de oligospermia em seu espermograma mas não sabe do que se trata? Entenda agora neste artigo.

A fertilidade masculina é um assunto que antigamente não era tão discutido. Quando um casal apresentava dificuldades em ter um bebê, era comum que a infertilidade fosse atribuída à mulher. Porém, com o avanço da medicina reprodutiva, sabemos que isso não é regra e em 40% dos casos, a infertilidade do casal é de causa masculina. 

Sendo assim, em caso de suspeita de infertilidade, o casal deve buscar auxílio médico para serem avaliados e direcionados para a melhor conduta. Quando a infertilidade do casal é associada a causa de fator masculino, um dos diagnósticos apresentados é a oligospermia. Entenda mais sobre esta condição a seguir.

O que é oligospermia?

A oligospermia é descrita como baixa quantidade de espermatozoides no sêmen. Segundo o Manual de Análises Seminais da OMS, o ideal é que uma amostra seminal tenha cerca de 16 milhões de espermatozoides por ml. Deste modo, qualquer valor abaixo disso é considerado como quadro de oligospermia.

Sendo assim, a oligospermia é uma das causas de infertilidade masculina, já que pode dificultar o processo da fecundação do óvulo com os espermatozoides de maneira natural, uma vez que estes se encontram em baixas quantidades. Para realizar a contagem de espermatozoides, é necessário que o paciente realize o exame de espermograma, que avalia o sêmen como um todo, fornecendo informações como a concentração, motilidade e morfologia destas células reprodutivas presentes na amostra seminal.

infografico azoospermia

Quais são as principais causas da oligospermia?

A oligospermia possui as seguintes principais causas:

  • infecções e inflamações nos testículos e/ou de outras estruturas do trato reprodutor do homem;
  • uso de alguns tipos específicos de medicamentos;
  • varicocele, que é o aumento das veias que estão presentes no saco escrotal, que também podemos chamar de varizes, o que causa uma má circulação sanguínea local;
  • alterações hormonais de FSH, LH, testosterona e/ou prolactina;
  • fatores genéticos;
  • idade;
  • nódulos testiculares;
  • maus hábitos, como bebidas alcoólicas, cigarro, sedentarismo, obesidade, uso de drogas, altos níveis de estresse, uso de anabolizantes e o uso de roupas que apertem os testículos, aumentando a temperatura local constantemente.

Sinais e sintomas da oligospermia

O paciente geralmente não apresenta sintomas relacionados a baixa concentração espermática no sêmen, mas um sinal sugestivo dessa oligospermia, é a coloração do sêmen. Uma amostra seminal que apresenta baixas concentrações espermáticas, geralmente é mais transparente e essa cor conseguimos observar perfeitamente no laboratório quando medimos o volume seminal. A diferenciação dessa cor não é tão simples de ser identificada pelo próprio paciente. 

Falando ainda em sinais, outro ponto importante para se alertar é quando um casal está tentando engravidar após um ano, sem sucesso quando a mulher tem até 35 anos ou então 6 meses acima de 35 anos.É hora de buscar ajuda de um especialista.

Como é feito o tratamento da oligospermia?

Os tratamentos também estão diretamente relacionados com as causas da oligospermia, e iremos citar alguns exemplos a seguir:

  • Tratamento medicamentoso, com antibióticos por exemplo, em casos onde haja infecção;
  • Procedimentos cirúrgicos, em caso de varicocele, para a correção da anatomia das veias que se encontram aumentadas. Neste caso é recomendado fazer o congelamento de sêmen antes do procedimento cirúrgico;
  • Reposições e modelamento hormonal, por meio do uso de hormônios sintéticos, de acordo com o quadro clínico do paciente;
  • Melhores hábitos de vida, como parar de consumir bebidas alcoólicas, abandonar o tabagismo, aderir a dietas mais saudáveis e mais pobres em gorduras, diminuir situações de estresse e atividade física;
  • Reprodução humana assistida, que disponibiliza técnicas para os pacientes que, mesmo com outros tratamentos prévios, não estão conseguindo atingir o objetivo de ter filhos. 

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Quais são os tipos de concentração espermática?

Além da oligospermia, existem outros tipos de classificações quando se trata de concentração espermática, o que geralmente o paciente terá acesso após a realização de um espermograma. Estes tipos de concentrações recebem nomes de acordo com as alterações encontradas no exames, e listamos as principais a seguir:

  • Azoospermia: ausência total de espermatozoides no sêmen;
  • Oligospermia: baixa concentração de espermatozóides;
  • Polispermia: concentração espermática acima da média;
  • Necrospermia: alta quantidade de espermatozoides imóveis e mortos;
  • Astenospermia: grande quantidade de espermatozoides com baixa motilidade;
  • Teratospermia: alta concentração de espermatozoides com morfologia anormal.

Conclusão:

A oligospermia apresenta diversas causas e pode afetar de maneira importante a capacidade fértil do homem. Se mesmo com os tratamentos para melhorar a produção dos espermatozoides, o casal não tenha conseguido a tão sonhada gestação, é possível mesmo com baixas concentrações espermáticas, seguir com tratamento de Reprodução Assistida.

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Quais os melhores exames de fertilidade masculina?

Você já se perguntou quais exames um homem deve fazer para avaliar sua fertilidade? Saiba quais são agora, neste artigo.

Com o avanço dos estudos da medicina reprodutiva, a fertilidade passou a ser um assunto muito discutido.

As questões relacionadas à fertilidade dos homens são bem diversas, assim como ocorre com as mulheres. Os principais fatores que influenciam a infertilidade masculina incluem condições genéticas, alterações hormonais, infecções, obstrução ou ausência do canal por onde são transportados os espermatozoides, as cirurgias de vasectomia e varicocele.  O paciente deve ser avaliado pelo médico e orientado a realizar os exames corretos para avaliar a sua saúde reprodutiva. A seguir, vamos esclarecer quais são estes exames e quando eles devem ser realizados.

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O que é fertilidade masculina?

A fertilidade é a capacidade de uma pessoa em conseguir ter filhos de maneira natural, através de relações sexuais. Nos homens, a fertilidade está diretamente relacionada à produção de espermatozoides. Esta produção dos gametas se inicia por volta dos 12 - 13 anos, quando ocorrem mudanças hormonais no início da puberdade e vai até os 18 anos com o amadurecimento do aparelho reprodutor masculino.

A infertilidade, segundo a Organização Mundial da Saúde, é a  ausência de gravidez após 12 meses de tentativas com relação sexual sem contraceptivo. Estima-se que ela acometa cerca de 15% dos casais em idade reprodutiva. A infertilidade masculina pode ser causada pela ausência de espermatozoides no ejaculado, alterações na produção e forma dos espermatozoides, infecções, alterações genéticas, entre outros. Na maioria dos casos, o paciente não percebe qualquer sintoma, buscando ajuda médica apenas quando está tentando ter filhos, sem obter sucesso.

Quando um homem é considerado estéril?

A esterilidade é uma condição em que o paciente não produz espermatozoides e as chances para que uma gravidez aconteça de forma natural se torna inexistente.

Quais são os exames indicados para avaliar a fertilidade masculina?

Os exames indicados para avaliar a saúde reprodutiva dos homens são descritos abaixo:

  • Espermograma: O espermograma é o  principal exame solicitado pelos médicos. Ele tem como objetivo, avaliar as condições do aparelho reprodutor masculino com análise da quantidade e qualidade dos espermatozoides. 

  • Índice de fragmentação do DNA espermático: o IFDNA espermático é realizado para avaliar a integridade do material genético dos gametas masculinos, identificando a porcentagem dos espermatozoides que possuem o DNA fragmentado. Altos índices de espermatozoides com o DNA fragmentado está diretamente relacionado com abortos de repetição, baixa qualidade dos embriões formados, entre outros.

  • Espermocultura: a espermocultura é realizada para identificar presença de bactérias na amostra seminal. 

  • Avaliação hormonal: dosagens hormonais podem ser realizados, para avaliar as concentrações de hormônios como a testosterona, o FSH, LH, testosterona, os quais atuam na regulação da produção dos espermatozoides.

  • Pesquisa de espermatozoides na urina: realizado quando se tem a suspeita de ejaculação retrógrada, caracterizada pelo retorno do sêmen para a bexiga ao invés da saída pelo canal da uretra.

  • Dosagem de frutose no sêmen: a frutose é um componente muito importante para que os espermatozoides tenham energia para uma boa motilidade, devendo ser dosada avaliar se está em concentrações normais no sêmen.

  • FISH para espermatozoides: A análise FISH no sêmen nos permitem determinar os níveis de espermatozoides com cromossomo anormal.

  • Ultrassom testicular: feito para avaliar as estruturas dos testículos, auxiliando no diagnóstico de malformações, obstruções ou varicocele.

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Quando há a indicação da realização de  exames para  avaliar a fertilidade masculina?

Quando um paciente busca ajuda médica relatando problemas em conseguir ter um bebê com sua parceira, o médico irá avaliar primeiramente através de um exame físico se há a presença de sinais sugestivos de alguma patologia que possa causar infertilidade, como por exemplo a varicocele. Os exames de análise seminal e hormonais serão solicitados para definir condutas de tratamento para o casal. 

De modo geral, qualquer paciente que esteja apresentando insucesso nas tentativas de ter um bebê por um tempo maior do que 12 meses (1 ano), mesmo mantendo relações sexuais frequentes com a parceira, sem o uso de preservtivos ou qualquer outro método de prevenção à gravidez, pode buscar ajuda com especialista para realizar exames de investigação da fertilidade. 

Conclusão:

Existem diversos exames disponíveis para a investigação da infertilidade em homens. O direcionamento de tratamento é individual, levando-se em consideração o histórico e relatos do paciente. O importante é que estes exames sejam realizados em um local de referência e que seja confiável.

Entre em contato com o LAB e agende já seus exames!