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Quais os melhores exames de fertilidade masculina?

Você já se perguntou quais exames um homem deve fazer para avaliar sua fertilidade? Saiba quais são agora, neste artigo.

Com o avanço dos estudos da medicina reprodutiva, a fertilidade passou a ser um assunto muito discutido.

As questões relacionadas à fertilidade dos homens são bem diversas, assim como ocorre com as mulheres. Os principais fatores que influenciam a infertilidade masculina incluem condições genéticas, alterações hormonais, infecções, obstrução ou ausência do canal por onde são transportados os espermatozoides, as cirurgias de vasectomia e varicocele.  O paciente deve ser avaliado pelo médico e orientado a realizar os exames corretos para avaliar a sua saúde reprodutiva. A seguir, vamos esclarecer quais são estes exames e quando eles devem ser realizados.

infografico azoospermia

O que é fertilidade masculina?

A fertilidade é a capacidade de uma pessoa em conseguir ter filhos de maneira natural, através de relações sexuais. Nos homens, a fertilidade está diretamente relacionada à produção de espermatozoides. Esta produção dos gametas se inicia por volta dos 12 - 13 anos, quando ocorrem mudanças hormonais no início da puberdade e vai até os 18 anos com o amadurecimento do aparelho reprodutor masculino.

A infertilidade, segundo a Organização Mundial da Saúde, é a  ausência de gravidez após 12 meses de tentativas com relação sexual sem contraceptivo. Estima-se que ela acometa cerca de 15% dos casais em idade reprodutiva. A infertilidade masculina pode ser causada pela ausência de espermatozoides no ejaculado, alterações na produção e forma dos espermatozoides, infecções, alterações genéticas, entre outros. Na maioria dos casos, o paciente não percebe qualquer sintoma, buscando ajuda médica apenas quando está tentando ter filhos, sem obter sucesso.

Quando um homem é considerado estéril?

A esterilidade é uma condição em que o paciente não produz espermatozoides e as chances para que uma gravidez aconteça de forma natural se torna inexistente.

Quais são os exames indicados para avaliar a fertilidade masculina?

Os exames indicados para avaliar a saúde reprodutiva dos homens são descritos abaixo:

  • Espermograma: O espermograma é o  principal exame solicitado pelos médicos. Ele tem como objetivo, avaliar as condições do aparelho reprodutor masculino com análise da quantidade e qualidade dos espermatozoides. 

  • Índice de fragmentação do DNA espermático: o IFDNA espermático é realizado para avaliar a integridade do material genético dos gametas masculinos, identificando a porcentagem dos espermatozoides que possuem o DNA fragmentado. Altos índices de espermatozoides com o DNA fragmentado está diretamente relacionado com abortos de repetição, baixa qualidade dos embriões formados, entre outros.

  • Espermocultura: a espermocultura é realizada para identificar presença de bactérias na amostra seminal. 

  • Avaliação hormonal: dosagens hormonais podem ser realizados, para avaliar as concentrações de hormônios como a testosterona, o FSH, LH, testosterona, os quais atuam na regulação da produção dos espermatozoides.

  • Pesquisa de espermatozoides na urina: realizado quando se tem a suspeita de ejaculação retrógrada, caracterizada pelo retorno do sêmen para a bexiga ao invés da saída pelo canal da uretra.

  • Dosagem de frutose no sêmen: a frutose é um componente muito importante para que os espermatozoides tenham energia para uma boa motilidade, devendo ser dosada avaliar se está em concentrações normais no sêmen.

  • FISH para espermatozoides: A análise FISH no sêmen nos permitem determinar os níveis de espermatozoides com cromossomo anormal.

  • Ultrassom testicular: feito para avaliar as estruturas dos testículos, auxiliando no diagnóstico de malformações, obstruções ou varicocele.

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Quando há a indicação da realização de  exames para  avaliar a fertilidade masculina?

Quando um paciente busca ajuda médica relatando problemas em conseguir ter um bebê com sua parceira, o médico irá avaliar primeiramente através de um exame físico se há a presença de sinais sugestivos de alguma patologia que possa causar infertilidade, como por exemplo a varicocele. Os exames de análise seminal e hormonais serão solicitados para definir condutas de tratamento para o casal. 

De modo geral, qualquer paciente que esteja apresentando insucesso nas tentativas de ter um bebê por um tempo maior do que 12 meses (1 ano), mesmo mantendo relações sexuais frequentes com a parceira, sem o uso de preservtivos ou qualquer outro método de prevenção à gravidez, pode buscar ajuda com especialista para realizar exames de investigação da fertilidade. 

Conclusão:

Existem diversos exames disponíveis para a investigação da infertilidade em homens. O direcionamento de tratamento é individual, levando-se em consideração o histórico e relatos do paciente. O importante é que estes exames sejam realizados em um local de referência e que seja confiável.

Entre em contato com o LAB e agende já seus exames!

Fertilidade Masculina, Azoospermia

Azoospermia: entenda o que é e como diagnosticar

Você sabe o que é azoospermia? Tenha agora, neste guia rápido, tudo o que você precisa saber sobre esta condição que pode afetar a capacidade fértil dos homens.

Quando falamos de fertilidade masculina, ou seja, a capacidade de um homem em ter filhos, precisamos lembrar que o protagonista é o espermatozóide, uma célula capaz de fecundar um óvulo e gerar um embrião, que crescerá e se tornará um bebê durante a gestação. Sendo assim, qualquer condição que afete a qualidade, produção e/ou a liberação dos espermatozoides, poderá comprometer a fertilidade do indivíduo, sendo a azoospermia uma das principais causas da infertilidade masculina.

Para entendermos melhor sobre como funciona a produção dos espermatozóides e a sua relação com a azoospermia, precisamos saber o caminho que estas células percorrem no trato reprodutor masculino até serem liberadas durante a ejaculação. Após serem produzidos nos testículos, os espermatozóides migram para o epidídimo, onde ficam armazenados até o momento da ejaculação. O líquido seminal, que sairá pela uretra, deve ser composto pelos espermatozóides e também por fluidos, onde parte vem das vesículas seminais e a outra da próstata.  Qualquer alteração de trajeto ou mesmo em alguma parte do sistema reprodutor poderá causar a azoospermia, como entenderemos mais a seguir.

O que é azoospermia?

Azoospermia é definida como a ausência completa de espermatozoides no sêmen, ou seja, o líquido seminal do homem azoospérmico é composto apenas pelos fluidos advindos das vesículas seminais e da próstata, sem a presença de espermatozóides. Isto pode ocorrer por problemas na produção destes gametas, falha em seu armazenamento ou algum tipo de obstrução nas estruturas por onde estas células precisam passar até saírem na ejaculação.

A azoospermia é classificada em dois tipos:

  1. Azoospermia Obstrutiva: é caracterizada pelo bloqueio da passagem dos espermatozoides pelas estruturas do trato reprodutor, como pelos canais deferentes, por exemplo.
  2. Azoospermia Não-obstrutiva: ocasionada pela falha na produção dos espermatozoides nos testículos.

Quais são as possíveis causas da azoospermia?

Esta condição pode apresentar diversas causas e listaremos as principais delas a seguir:

  • traumas locais, que podem causar lesões no epididimo e/ou testiculo;
  • uso de quimioterápicos;
  • varicocele;
  • infecções e inflamações no trato reprodutor;
  • doenças genéticas;
  • má formação anatômica das estruturas do sistema reprodutor;
  • tumores;
  • problemas hormonais, principalmente pelo aumento da produção de prolactina e alterações nas concentrações de testosterona;
  • doença auto-imune com a presença de anticorpos que atacam os espermatozóides;
  • criptorquidia;
  • maus hábitos, como o alto consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, cigarro,  utilização de anabolizantes e outros.

infografico azoospermia

Como a Azoospermia é diagnosticada?

O primeiro passo para diagnosticar a azoospermia é a realização de exames laboratoriais, sendo o espermograma o principal deles. Neste teste, por meio da visualização microscópica, pode-se constatar a ausência dos espermatozoides no sêmen. Sugere-se que, caso haja suspeita desta condição, sejam realizadas pelo menos 2 coletas seminais, com intervalo de 15 dias entre elas, para se confirmar o diagnóstico.

É importante que essa análise seja realizada com centrifugação total da amostra seminal, o que auxiliará o profissional do laboratório a realizar uma avaliação mais criteriosa, podendo encontrar alguns espermatozóides, mesmo que estes estejam presentes em quantidades muito baixas, descartando o diagnóstico de azoospermia. Nestes casos, é indicado que o paciente realize o congelamento destes espermatozóides, a fim de preservar sua fertilidade.

Outros exames adicionais podem ser solicitados pelo médico, como por exemplo testes genéticos, dosagens hormonais, exames de imagem e exame físico. Estes irão auxiliar no rastreio da causa, seja ela obstrutiva ou não.

A ausência de espermatozoides no sêmen é uma condição que não causa sintomas. Disfunções sexuais e volume do ejaculado não tem relação com a azoospermia. Deste modo, a pesquisa desta condição é realizada por pacientes que apresentaram dificuldades em ter filhos e buscam ajuda médica para o rastreio da infertilidade, que só pode ser feita por meio de exames em laboratórios especializados na saúde reprodutiva masculina.

Homens com azoospermia podem ter filhos?

Pacientes que apresentam azoospermia podem ter filhos, mas tudo dependerá da causa dessa ausência de espermatozóides no ejaculado. Como vimos, a origem desta condição é muito variada e a causa deve ser investigada através de exames laboratoriais para que o tratamento seja conduzido de maneira correta. Reforçamos a importância deste exame ser realizado em laboratório especializado em análises seminais.

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Conclusão

Existe luz no fim do túnel! O paciente deve ser avaliado e eventualmente tratado por um urologista especializado em Reprodução Assistida que irá conduzir o tratamento de acordo com a causa da azoospermia. O mais importante é que o diagnóstico seja realizado corretamente.

Há suspeita de azoospermia? Agende já seus exames

Infográfico, Azoospermia

Espermograma e Espermocultura: qual a diferença entre estes dois exames?

Você já ouviu falar em espermograma e espermocultura? Saiba como diferenciar estes dois métodos diagnósticos aqui, neste guia rápido.

Hoje em dia já existem muitos exames que avaliam a saúde reprodutiva do homem, podendo ser utilizados em diversas situações, mas principalmente quando o paciente procura um médico relatando dificuldades em conseguir ter filhos. Sabe-se que muitas patologias e condições podem levar à infertilidade, e os métodos diagnósticos visam solucionar estes problemas, detectando a origem da infertilidade. 

O espermograma e a espermocultura são dois exemplos destes exames que podem ser realizados para a investigação da fertilidade do paciente. Ambos possuem alguns pontos em comum, mas apresentam suas particularidades. O importante é entendermos que eles podem ser utilizados em conjunto para um melhor diagnóstico. Vamos agora entender mais sobre estes dois exames laboratoriais.

O que é espermograma?

O espermograma é um exame que irá avaliar de maneira mais geral diversas características do esperma do paciente, sejam elas macroscópicas ou microscópicas. Dentre as avaliações macroscópicas teremos, por exemplo: 

  • cor do sêmen;
  • viscosidade;
  • quantidade ejaculada;
  • liquefação;
  • pH.

Já microscópicamente, o principal fator observado são os espermatozóides. Este exame irá fornecer  informações como a quantidade geral destes na amostra e por mililitro, concentração destas células que se encontram mortas, sua motilidade, avaliação morfológica e outras. 

Outros testes mais específicos também podem ser realizados durante o espermograma, como a contagem de leucócitos, que são células pertencentes ao nosso sistema imune e que, quando presentes e em grandes quantidades, são indicativas de que há alguma infecção e/ou inflamação no trato reprodutor masculino, como nos testículos e no epidídimo, por exemplo.

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O espermograma é comumente solicitado pelos médicos para:

  • investigação da infertilidade;
  • avaliação do funcionamento da próstata;
  • rastreio de infecções;
  • investigação de ejaculação retrógrada;
  • acompanhamento de pacientes oncológicos em tratamento com quimio e radioterápicos;
  • avaliação dos resultados de vasectomia ou a reversão desta.

Como o espermograma é feito?

Este exame deve ser realizado em laboratório, onde o paciente, que deve ter permanecido de 2 a 5 dias em abstinência sexual. Deverá coletar todo o líquido ejaculado de acordo com as orientações da equipe do laboratório, onde a amostra deve ser devidamente armazenada em um recipiente estéril, contendo os dados do paciente, e imediatamente entregue aos profissionais, que irão iniciar os testes o mais rápido possível para diminuir as chances de erros no diagnóstico. 

Em alguns casos específicos, há a possibilidade de coleta domiciliar, que também deve ser realizada de acordo com as instruções fornecidas pelo laboratório que irá realizar o exame.  

O que é espermocultura?

Espermocultura é um exame específico para a investigação da presença de agentes patogênicos, como bactérias e fungos, no sêmen do paciente, que causam processos inflamatórios no trato reprodutor masculino. É utilizado também no rastreio da infertilidade já que infecções e consequentes inflamações podem ser a causa do problema. 

Para a sua realização, o paciente deverá realizar a coleta do sêmen da mesma maneira que ocorre para o espermograma, porém não há a necessidade da suspensão das atividades sexuais antes do exame. O mais importante será a realização adequada da higienização do pênis, seguindo as orientações passadas pelo laboratório, para que não ocorra contaminação da amostra, o que alteraria os resultados, já que a avaliação aqui é justamente sobre microrganismos.

No laboratório, por meio de técnicas específicas, os profissionais irão avaliar a presença de patógenos. O resultado será positivo caso microrganismos normais da microbiota, como é o caso de algumas bactérias, estejam em quantidades muito elevadas, acima do normal, ou verifique-se a presença de agentes que obrigatoriamente são causadores de doenças, como a Neisseria gonorrhoeae. A espermocultura pode ser realizada conjuntamente com antibiograma, o que indica quais são os antibióticos que podem ser utilizados para o tratamento da doença encontrada.

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Quando é indicada a realização da espermocultura?

A espermocultura comumente é solicitada pelos médicos quando há suspeita de infecções, como as ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), por exemplo. Esta suspeita é levantada quando o paciente apresenta leucócitos na urina e/ou no espermograma, alterações em exames de sangue, sinais e sintomas característicos, como dor e ardência ao urinar, presença de secreção purulenta saindo pela uretra, entre outros. 

Conclusão:

O espermograma e a espermocultura são exames muito importantes para a avaliação da saúde masculina, sendo o segundo muito utilizado de maneira complementar ao primeiro. A diferença entre os dois está no tipo de investigação, uma vez que o espermograma é mais geral e a espermocultura mais específica para a identificação da presença de infecções. 

Deseja realizar algum destes exames? Agende já conosco!

Espermograma, Infertilidade, Espermocultura

Criopreservação: qual a melhor idade para ser pai?

Existe uma idade certa para ser pai? Entenda o papel da criopreservação na preservação da fertilidade masculina.

Muitas pessoas se perguntam qual seria a melhor idade ou momento ideal para se ter um filho. Do ponto de vista social, cada pessoa tem o direito de decidir quando gostaria de ter um bebê, mas e quando a fertilidade do indivíduo está em risco? O homem precisa ter um filho o mais rápido possível antes que seja tarde demais? A resposta é: depende do seu desejo de ser pai. Você pode decidir pelo momento ideal da paternidade preservando a sua fertilidade com o congelamento dos espermatozoides. 

O avanço da medicina na área de reprodução humana e saúde reprodutiva possibilitou postergar a paternidade, seja ela por motivos sociais, por questões de saúde ou então previamente à cirurgia de contracepção, como a vasectomia. A criopreservação seminal é um técnica destinada à preservação da fertilidade. Saiba mais a seguir:

O que é criopreservação?

A criopreservação é uma técnica que permite o congelamento de células e tecidos, de modo que estes permaneçam preservados e viáveis para uso futuro. Os gametas são mantidos a 196ºC negativos em nitrogênio líquido, que causam uma interrupção nas funções celulares das células que estão sendo criopreservadas, mas que podem ser retomadas quando esse gameta for descongelado para uso.

É válido lembrar que, na medicina reprodutiva, a criopreservação pode ser utilizada para o congelamento de óvulos, de embriões e também de espermatozoides, sendo empregada em todos os casos com o objetivo de preservar a fertilidade, como já citamos anteriormente.

Vamos agora entender mais sobre o congelamento seminal?

Quando a criopreservação de espermatozoides é indicada?

O congelamento de espermatozoides pode ser realizado por homens que queiram preservar a sua fertilidade por motivos sociais em qualquer idade. Além disso, existem situações nas quais recomenda-se a criopreservação quando esse paciente tiver que se submeter a algum procedimento médico ou cirúrgico que possa comprometer a produção dos seus espermatozoides. Veja abaixo:

  • Antes da vasectomia: a vasectomia é uma cirurgia realizada para contracepção. Ela consiste em interromper o fluxo dos espermatozoides nos canais deferentes, impedindo que eles sejam liberados no ejaculado. Antes da cirurgia, o paciente pode criopreservar seus espermatozoides, evitando que tenha que passar pela reversão da vasectomia ou punção testicular para a coleta de seus gametas no futuro.
  • Diagnóstico de câncer: pacientes oncológicos, independente do diagnóstico do tumor, podem recorrer à criopreservação, já que os tratamentos de quimioterapia e radioterapia podem comprometer sua capacidade fértil de maneira transitória ou permanente. 
  • Cirurgias testiculares: Nódulos benignos que afetem os testículos, o paciente pode realizar o congelamento seminal antes de se submeter a cirurgia ou biópsia testicular.
  • Tratamentos hormonais para baixa concentração de espermatozoides no ejaculado: Previamente ao início do tratamento com hormônios, é recomendado o congelamento dos espermatozoides
  • Cirurgia na próstata: este procedimento cirúrgico poderá comprometer o volume do sêmen 

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Como é feito o congelamento de espermatozoides?

O primeiro passo é encontrar um banco de sêmen para manter seus espermatozoides armazenados. Para esse procedimento, o paciente paga uma taxa de manutenção, geralmente anual. 

Previamente a coleta do sêmen, deve-se entregar para a equipe do banco de sêmen, os resultados de alguns exames de sangue, como por exemplo testagem HIV, Hepatites B e C, Sífilis, HTLV I – II e Zika Vírus. 

A recomendação é que o homem tenha permanecido em abstinência sexual por no mínimo 2 e no máximo 5 dias.

Após a coleta do sêmen no laboratório, é realizada uma análise semelhante a do espermograma, e essa amostra é preparada com meio de cultura crioprotetores e então submetida ao nitrogênio líquido, que como citamos, encontra-se em torno de 196°C negativos. Os espermatozoides podem permanecer criopreservados por tempo indeterminado.

Como ser pai após o congelamento seminal?

Homens que realizaram a criopreservação de seus espermatozoides deverão recorrer a técnicas de reprodução humana assistida para obtenção de uma gestação. 

O sêmen será então descongelado e preparado para a fertilização in vitro ou inseminação intrauterina, dependendo da qualidade seminal.

Conclusão

A criopreservação é uma técnica segura e bem estabelecida quando o homem tem o desejo ou necessita preservar a sua fertilidade.

Você deseja realizar congelamento de sêmen? Contamos com serviços 24h para congelamento de urgência. Entre em contato e tire suas dúvidas! 

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Oligospermia: causas, sintomas e tipos de concentração espermática

Recebeu o diagnóstico de oligospermia em seu espermograma mas não sabe do que se trata? Entenda agora neste artigo.

A fertilidade masculina é um assunto que antigamente não era tão discutido. Quando um casal apresentava dificuldades em ter um bebê, era comum que a infertilidade fosse atribuída à mulher. Porém, com o avanço da medicina reprodutiva, sabemos que isso não é regra e em 40% dos casos, a infertilidade do casal é de causa masculina. 

Sendo assim, em caso de suspeita de infertilidade, o casal deve buscar auxílio médico para serem avaliados e direcionados para a melhor conduta. Quando a infertilidade do casal é associada a causa de fator masculino, um dos diagnósticos apresentados é a oligospermia. Entenda mais sobre esta condição a seguir.

O que é oligospermia?

A oligospermia é descrita como baixa quantidade de espermatozoides no sêmen. Segundo o Manual de Análises Seminais da OMS, o ideal é que uma amostra seminal tenha cerca de 16 milhões de espermatozoides por ml. Deste modo, qualquer valor abaixo disso é considerado como quadro de oligospermia.

Sendo assim, a oligospermia é uma das causas de infertilidade masculina, já que pode dificultar o processo da fecundação do óvulo com os espermatozoides de maneira natural, uma vez que estes se encontram em baixas quantidades. Para realizar a contagem de espermatozoides, é necessário que o paciente realize o exame de espermograma, que avalia o sêmen como um todo, fornecendo informações como a concentração, motilidade e morfologia destas células reprodutivas presentes na amostra seminal.

infografico azoospermia

Quais são as principais causas da oligospermia?

A oligospermia possui as seguintes principais causas:

  • infecções e inflamações nos testículos e/ou de outras estruturas do trato reprodutor do homem;
  • uso de alguns tipos específicos de medicamentos;
  • varicocele, que é o aumento das veias que estão presentes no saco escrotal, que também podemos chamar de varizes, o que causa uma má circulação sanguínea local;
  • alterações hormonais de FSH, LH, testosterona e/ou prolactina;
  • fatores genéticos;
  • idade;
  • nódulos testiculares;
  • maus hábitos, como bebidas alcoólicas, cigarro, sedentarismo, obesidade, uso de drogas, altos níveis de estresse, uso de anabolizantes e o uso de roupas que apertem os testículos, aumentando a temperatura local constantemente.

Sinais e sintomas da oligospermia

O paciente geralmente não apresenta sintomas relacionados a baixa concentração espermática no sêmen, mas um sinal sugestivo dessa oligospermia, é a coloração do sêmen. Uma amostra seminal que apresenta baixas concentrações espermáticas, geralmente é mais transparente e essa cor conseguimos observar perfeitamente no laboratório quando medimos o volume seminal. A diferenciação dessa cor não é tão simples de ser identificada pelo próprio paciente. 

Falando ainda em sinais, outro ponto importante para se alertar é quando um casal está tentando engravidar após um ano, sem sucesso quando a mulher tem até 35 anos ou então 6 meses acima de 35 anos.É hora de buscar ajuda de um especialista.

Como é feito o tratamento da oligospermia?

Os tratamentos também estão diretamente relacionados com as causas da oligospermia, e iremos citar alguns exemplos a seguir:

  • Tratamento medicamentoso, com antibióticos por exemplo, em casos onde haja infecção;
  • Procedimentos cirúrgicos, em caso de varicocele, para a correção da anatomia das veias que se encontram aumentadas. Neste caso é recomendado fazer o congelamento de sêmen antes do procedimento cirúrgico;
  • Reposições e modelamento hormonal, por meio do uso de hormônios sintéticos, de acordo com o quadro clínico do paciente;
  • Melhores hábitos de vida, como parar de consumir bebidas alcoólicas, abandonar o tabagismo, aderir a dietas mais saudáveis e mais pobres em gorduras, diminuir situações de estresse e atividade física;
  • Reprodução humana assistida, que disponibiliza técnicas para os pacientes que, mesmo com outros tratamentos prévios, não estão conseguindo atingir o objetivo de ter filhos. 

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Quais são os tipos de concentração espermática?

Além da oligospermia, existem outros tipos de classificações quando se trata de concentração espermática, o que geralmente o paciente terá acesso após a realização de um espermograma. Estes tipos de concentrações recebem nomes de acordo com as alterações encontradas no exames, e listamos as principais a seguir:

  • Azoospermia: ausência total de espermatozoides no sêmen;
  • Oligospermia: baixa concentração de espermatozóides;
  • Polispermia: concentração espermática acima da média;
  • Necrospermia: alta quantidade de espermatozoides imóveis e mortos;
  • Astenospermia: grande quantidade de espermatozoides com baixa motilidade;
  • Teratospermia: alta concentração de espermatozoides com morfologia anormal.

Conclusão:

A oligospermia apresenta diversas causas e pode afetar de maneira importante a capacidade fértil do homem. Se mesmo com os tratamentos para melhorar a produção dos espermatozoides, o casal não tenha conseguido a tão sonhada gestação, é possível mesmo com baixas concentrações espermáticas, seguir com tratamento de Reprodução Assistida.

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Espermograma, Oligospermia, Azoospermia

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