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Dosagem hormonal: importância na investigação da infertilidade

Você sabe quando é necessária a realização de exames de dosagem hormonal? 

A infertilidade conjugal é descrita como a ausência de gestação natural após 12 meses de relações sexuais regulares, sem o uso de métodos contraceptivos. Esta condição está presente na vida de muitos casais e é necessária a avaliação de possíveis causas.

Em casos onde a parceira tem mais de 35 anos, é recomendada a investigação da fertilidade, após 6 meses de tentativas sem sucesso.

Dentre as possíveis causas para a dificuldade de se alcançar uma gravidez está a desregulação de hormônios, que são a chave para o pleno funcionamento do sistema reprodutivo. A solicitação de exames de dosagem hormonal, então, é parte importante para o diagnóstico nesses casos.

Acompanhe a leitura e entenda um pouco mais sobre os hormônios envolvidos na condição de infertilidade e quando é necessária sua avaliação para elucidação diagnóstica.

Sumário

- O que é dosagem hormonal?

- Quais são os hormônios  associados com a infertilidade?

- Hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante (FSH e LH)

- Estrogênio e progesterona

- Testosterona

- Prolactina

- Hormônio anti-mulleriano (HAM)

- Quando esses exames serão indicados?

- Conclusão

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O que é dosagem hormonal?

A dosagem hormonal consiste na realização de exames laboratoriais que quantificam os níveis de hormônios. Dessa forma, é possível mapear alterações no desempenho hormonal e se estas alterações estão impactando de alguma maneira na função reprodutiva do casal. 

A avaliação dos casos de infertilidade está associada a alguns hormônios específicos que desempenham funções importantes para o homem e para a mulher.

Quais são os hormônios associados com a infertilidade?

Os hormônios são  essenciais para o pleno funcionamento reprodutivo. Eles controlam a produção de espermatozoides e a ovulação, portanto, qualquer alteração pode interferir diretamente na fertilidade. Vamos entender quais são esses hormônios e como eles atuam na função reprodutiva.

Hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante (FSH e LH)

O FSH e o LH são hormônios produzidos pela hipófise e que possuem papel fundamental na regulação da atividade dos ovários e testículos. 

No homem, o LH e o FSH promovem a produção da testosterona e consequentemente dos espermatozoides. Eles estão, portanto, intimamente ligados à fertilidade masculina.

Na mulher estes dois hormônios são responsáveis pela regulação do ciclo menstrual e por estimular a secreção de outro hormônio envolvido na reprodução, o estrogênio. Dessa forma, estes hormônios em equilíbrio promovem a atividade adequada dos ovários e por consequência o crescimento e a maturação dos óvulos.

Estrogênio e progesterona

O Estrogênio e a progesterona são conhecidos como hormônios sexuais femininos, uma vez que são os hormônios predominantes nas mulheres. Nelas, estes hormônios são secretados pelos ovários e têm como função preparar o corpo para uma possível fertilização e consequente gestação. 

Os homens também produzem estrogênio e progesterona, porém em menor quantidade. Estes hormônios são produzidos em células de gordura e agem em equilíbrio com os hormônios andrógenos na função reprodutiva e sexual.

Testosterona 

A testosterona é secretada em ambos os sexos, porém em quantidades menores nas mulheres. Nos homens, este hormônio é produzido, em maior parte, nos testículos. Já nas mulheres a produção ocorre nos ovários. Além disso, homens e mulheres produzem a testosterona, em menor quantidade, nas glândulas adrenais.

No que diz respeito à fertilidade masculina, a testosterona exerce um papel fundamental sobre as células de Leydig nos testículos, induzindo o desenvolvimento dos espermatozoides. Outras questões como a libido, a função prostática e a ereção peniana também são diretamente dependentes da ação da testosterona.

Em relação às mulheres, a importância da testosterona se dá pelo fato dela agir como precursora dos estrogênios, ou seja, a testosterona é convertida em hormônios ditos femininos. Além disso, assim como nos homens, a testosterona exerce importante função sobre a libido feminina.

Prolactina

A prolactina é um hormônio produzido pela hipófise, e é fundamental na regulação dos hormônios sexuais. 

Quando os níveis desse hormônio estão aumentados, ocorre a inibição da liberação de LH e FSH, desregulando o ciclo menstrual na mulher e interferindo na liberação de testosterona no homem.

Hormônio anti-mulleriano (HAM)

O hormônio Anti-Mulleriano é secretado pelas células do ovário, e é responsável por regular o desenvolvimento e o crescimento dos folículos (estruturas que abrigam o óvulo até o momento de sua liberação, a ovulação).

Sabe-se que a mulher, ao nascer, já conta com todos os óvulos que terá ao longo da vida. Mensalmente, a cada ciclo menstrual, esses óvulos são liberados e por essa razão a reserva ovariana vai diminuindo com o passar do tempo. Dessa forma, o hormônio Anti-Mulleriano serve como indicador de reserva ovariana, apontando para uma quantidade estimada de óvulos que a mulher ainda possui. É importante destacar que este hormônio prevê uma avaliação quantitativa e não qualitativa dos óvulos.

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Quando esses exames serão indicados?

No início da investigação da infertilidade do casal, alguns exames são solicitados. É importante que a solicitação da dosagem dos hormônios LH, FSH, estrogênio e progesterona, seja feita em períodos específicos do ciclo da mulher para uma maior precisão dos resultados, uma vez que estes hormônios apresentam picos e declínios de acordo com a fase do ciclo menstrual.

A reserva ovariana também precisa ser avaliada, principalmente em mulheres com mais de 35 anos, uma vez que a quantidade e qualidade dos óvulos tende a diminuir com o passar do tempo.

Já na avaliação de infertilidade masculina, os exames de dosagem hormonal são solicitados de forma complementar ao espermograma, além de ser indicado também em casos de azoospermia (ausência de espermatozoides no ejaculado) e bloqueio da função testicular.

Conclusão

A dosagem hormonal é uma das maneiras de avaliar a infertilidade do casal. Nas mulheres, é importante que estes exames sejam realizados em períodos específicos do ciclo menstrual, e nos homens, de forma complementar a outros exames, como o espermograma, com objetivo de auxiliar na definição de conduta de tratamento.

Entre em contato conosco e agende seus exames! 

exame de dosagem hormonal

Processamento seminal para HIV e hepatites

Entenda do processamento seminal para casais sorodiscordantes, que vivem com o HIV ou têm Hepatites.

Viver com o HIV ou ter algum tipo de hepatite requer cuidados especiais. No entanto, com o passar dos anos e o avanço da ciência, cada vez mais é possível manter uma vida saudável, mesmo após a infecção. Esses avanços materializaram o sonho de muitas pessoas: ter filhos com segurança e saúde. Afinal, com o acompanhamento e o tratamento adequados é perfeitamente possível alcançar este sonho. 

Quando somente o homem é soropositivo, ou seja, quando apenas o homem vive com o vírus do HIV por exemplo, a opção mais segura para ter um filho é realizar a inseminação intrauterina ou a fertilização in vitro. Para isso é preciso que a amostra seminal seja tratada e preparada para o procedimento. Continue lendo e entenda mais sobre essa técnica.

Sumário

- O que é o processamento seminal e como ele é realizado?

- Qual a importância de se realizar o processamento em amostras de pacientes com o HIV ou com hepatite?

 - Riscos da contaminação vertical de HIV e Hepatites

 - Casais sorodiscordantes e as técnicas de reprodução assistida

- Conclusão 

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O que é o processamento seminal e como ele é realizado?

O processamento seminal é uma técnica cujo objetivo é separar os espermatozoides do plasma seminal, parte líquida que compõe o sêmen. 

Dessa maneira, além de selecionar os melhores e mais viáveis espermatozoides, esta técnica também permite que a amostra de sêmen fique livre do vírus, uma vez que estes vírus são encontrados no plasma que é retirado no processamento.

O paciente deve comparecer ao laboratório para fazer a coleta seminal. A amostra então é preparada, também chamado de tripla lavagem, os espermatozoides são criteriosamente selecionados, e após esta etapa é criopreservada, ou seja, congelada. Em uma alíquota da amostra realizamos a análise da carga viral, e a outra parte deixamos congelada em nitrogênio líquido. Com o resultado indetectável da análise da carga viral, liberamos com segurança o sêmen criopreservado para tratamentos de reprodução assistida.

Vamos agora contextualizar a importância desse procedimento para esses casais.

Qual a importância de se realizar o processamento em amostras de pacientes com o HIV ou com hepatite?

O HIV e os vírus da hepatite são agentes que causam infecções sexualmente transmissíveis com desfechos bastante negativos para a gestante e para o bebê, como pode ser melhor entendido nos tópicos a seguir.

Riscos da contaminação vertical de HIV e Hepatites

Uma gestante com o vírus, sem o diagnóstico e o devido tratamento, pode levar a uma infecção vertical, transmitindo para o bebê.

Recém nascidos infectados podem apresentar quadros graves, com presença de icterícia, hepatoesplenomegalia e infecção generalizada, causando uma série de sequelas ou, até mesmo, o óbito do bebê.

Sendo assim, é preciso muita cautela no planejamento familiar de casais que vivem com algum vírus infectocontagioso. Quando a mulher é soropositiva, há possibilidade de evitar a contaminação vertical com protocolos de profilaxia. Nos casos em que apenas o pai é tem o vírus, o chamado casal sorodiscordante, há meios de prevenir a contaminação da mãe e do bebê utilizando técnicas de reprodução assistida com amostra seminal processada e livre do vírus. sabemos também que a adesão ao tratamento com antirretrovirais é fundamental para que o paciente viva bem com o vírus do HIV e com isso, ser indetectável ao longo da vida seguindo corretamente o tratamento indicado por seu infectologista.

Casais sorodiscordantes e as técnicas de reprodução assistida 

Sabendo que a contaminação vertical por esses vírus coloca em risco a vida do bebê, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados a fim de evitar esse contágio.

Um casal sorodiscordante, onde o homem é soropositivo e a mulher não, existe a opção do processamento seminal para fins de uso em técnicas de reprodução humana assistida, garantindo uma gestação segura e sem riscos de contaminação, para a mãe e para o bebê.

Por essa razão, a carga viral do vírus no sêmen é imprescindível. O congelamento do sêmen é realizado, pois é necessário um tempo hábil para que o laboratório conclua a fase de avaliação da carga viral na amostra que foi processada. Com o resultado indetectável na amostra seminal, o casal segue o tratamento proposto pelo seu médico com segurança.

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Conclusão

Abordamos a importância do processamento seminal para casais discordantes, que vivem com o HIV ou têm hepatites. Esta é uma técnica que oferece toda a segurança, preservando a saúde da mãe e do bebê.

Caso tenha qualquer dúvida sobre esse procedimento, entre em contato com a nossa equipe Marque já o seu exame

espermograma com processamento seminal

Infertilidade Masculina: Conheça 6 principais causas associadas

Você conhece as diferentes origens da infertilidade masculina?

A infertilidade masculina é um problema que atinge muitos homens em todo o mundo. A boa notícia é que, hoje em dia, existem tratamentos eficazes para a maioria dos casos, aumentando as chances dos homens realizarem o sonho da paternidade.

No entanto, para tratar a infertilidade masculina, é importante identificar a sua causa. Neste artigo, vamos abordar as seis principais causas de infertilidade masculina.

Sumário:

- O que é infertilidade masculina?

- Quais são as principais causas de infertilidade masculina?

- Quais os exames para diagnosticar a infertilidade masculina?

- Qual o tratamento para a infertilidade masculina?

- Existem formas de prevenir a infertilidade masculina?

- Conclusão.

O que é infertilidade masculina?

Infertilidade masculina é uma doença descrita como a incapacidade de produzir espermatozoides em quantidades ou qualidade suficiente para fertilizar um óvulo e gerar uma gestação. Essa infertilidade se caracteriza também pela incapacidade de conseguir engravidar a parceira num período de 12 meses consecutivos, sem uso de métodos contraceptivos.

Ela é a principal causa da infertilidade em aproximadamente 40% dos casais que têm dificuldades para a concepção. Além disso, ela também é um dos principais motivos para que homens recorram a tratamentos com reprodução assistida. 

infertilidade masculina

Quais são as principais causas de infertilidade masculina?

Existem várias causas de infertilidade masculina e, se você está preocupado com a sua fertilidade, é importante conversar com um médico para abordarem o assunto e iniciar uma investigação. Os fatores que podem contribuir para a infertilidade masculina incluem:

  1. Problemas endócrinos como níveis baixos de testosterona;
  2. Diagnóstico de câncer; 
  3. Fatores genéticos;
  4. Uso contínuo de alguns medicamentos; 
  5. Obesidade;
  6. Varicocele.

Deve-se lembrar que os tratamentos para infertilidade masculina variam de acordo com a causa da infertilidade, por isso é importante se consultar com um médico especialista em andrologia para iniciar uma investigação detalhada.

Quais os exames para diagnosticar a infertilidade masculina?

Inicialmente, em consulta médica, o paciente fará um exame físico no qual o médico irá avaliar através da palpação, o tamanho e consistência dos testículos. Além disso, é realizado uma série de perguntas relacionadas ao estilo de vida do paciente, doenças pré existentes, traumas testiculares na infância.

Para complementar a investigação, alguns exames poderão ser solicitados, de acordo com o que o médico registra nessa primeira conversa com o paciente. Dentre os exames solicitados, podemos citar:

  • Exames de sangue hormonais
  • Exames de sangue genéticos
  • Espermograma
  • Índice de Fragmentação do DNA espermático
  • Ultrasson da bolsa escrotal

Os exames genéticos podem ser necessários para determinar se há presença de alguma alteração genética que esteja associada à infertilidade. Esses exames podem incluir: Cariótipo, Microdeleção do Cromossomo Y ou Teste de aneuploidias espermáticas.

Qual o tratamento para a infertilidade masculina?

A infertilidade masculina pode ser tratada de várias maneiras. Como tratamento inicial e que já tem comprovação científica de melhora nos resultados, é a recomendação de mudança dos hábitos de vida, como parar de fumar, reduzir a ingestão de álcool, seguir uma dieta saudável, prática de atividade física, controle do estresse e melhora do sono.

Pode-se também incluir também terapia hormonal, como uso de medicações para aumentar os níveis de testosterona.

Cirurgias são recomendadas de acordo com o diagnóstico do paciente. Podemos citar a cirurgia para corrigir a varicocele, ou então, em casos de azoospermia não obstrutiva, é realizada a biópsia testicular para captação de espermatozoides nos testículos. Essa cirurgia chamamos de micro-TESE.

Existem formas de prevenir a infertilidade masculina?

Existem algumas formas de prevenir a infertilidade masculina, incluindo evitar a exposição a toxinas, tomar suplementos, manter um estilo de vida saudável, não fumar e ingerir álcool e praticar exercícios regularmente. Essas medidas integrativas podem colaborar para que o homem tenha uma boa saúde reprodutiva.

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Conclusão:

Infertilidade masculina é um problema cada vez mais comum, por isso, é importante que os homens conheçam suas principais causas de infertilidade e saiba quando procurar ajuda. 

O Lab Saúde Reprodutiva oferece exames de alta qualidade de forma simples e rápida para identificar qualquer problema de infertilidade masculina. Agende já o seu exame!

Infográfico, Infertilidade Masculina

Espermocultura com Antibiograma em laboratório especializado

Você sabia que a espermocultura pode auxiliar no diagnóstico de possíveis infecções do trato reprodutivo masculino?

A espermocultura, ou cultura seminal, é um exame realizado para identificar a presença de microrganismos potencialmente patogênicos na amostra seminal, que possam causar infecções genitais, auxiliando na investigação das causas de infertilidade masculina. O método é simples e consiste na coleta de uma amostra de sêmen, que é enviada para análise em um laboratório.

Neste texto explicaremos com detalhes sobre este exame e suas principais indicações.

Sumário:

- Por que é importante realizar uma espermocultura?

- Como o exame é realizado?

- Para que serve o antibiograma?

- Quais cuidados devem ser tomados caso o resultado seja positivo para agentes patogênicos?

- Quando é indicada a realização da espermocultura?

- Quais os riscos de não realizar uma espermocultura?

- Conclusão.

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Por que é importante realizar uma espermocultura?

Diferente do exame de espermograma, cujo o objetivo é avaliar a qualidade e quantidade de espermatozoides contidos na amostra seminal, a espermocultura é solicitada para auxiliar no diagnóstico de possíveis infecções do trato reprodutivo masculino, causadas por fungos ou bactérias.

A presença de tais patógenos pode estar associada à doenças inflamatórias do sistema genital, como prostatite, prostatovesiculite, uretrite, ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), dentre outras, capazes de comprometer a fertilidade masculina.

Como o exame é realizado?

A espermocultura é feita a partir de uma amostra seminal, obtida através de masturbação, sem o uso de lubrificantes ou preservativos. Não é necessário permanecer em abstinência sexual, a menos que seja solicitado em conjunto com o espermograma.

Para garantir um resultado fidedigno, é recomendável que esta coleta seja feita em um laboratório especializado, que fornecerá um frasco coletor estéril. É muito importante que seja realizada uma rigorosa higienização de mãos, pênis, glande e prepúcio, a fim de evitar contaminações externas que possam interferir no resultado.

O material é então transferido para o laboratório, onde é preparado, semeado em meios de cultivo, e armazenado em estufas, onde serão analisados após o período de incubação recomendado para o crescimento dos microrganismos pesquisados.

Para que serve o antibiograma?

Em caso de culturas positivas, isto é, onde ocorre a identificação e titulação dos agentes infecciosos, é importante realizar testes de sensibilidade na amostra em cultivo. Este teste é chamado de antibiograma e indica qual antibiótico é mais efetivo para tratar a infecção, evitando, assim, o uso de medicações desnecessárias e o surgimento de resistência.

Quais cuidados devem ser tomados caso o resultado seja positivo para agentes patogênicos?

É muito importante que o paciente siga o tratamento indicado pelo médico, onde serão prescritos antibióticos específicos para o agente identificado, com base nos resultados do antibiograma. 

Em alguns casos, faz-se necessário a realização de exames complementares ou a repetição da espermocultura para confirmação da efetividade do tratamento, conforme a orientação médica.

Quando é indicada a realização da espermocultura?

A espermocultura costuma ser solicitada pelo médico quando há suspeita de infecções, como as ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), por exemplo. Esta suspeita é levantada quando o paciente apresenta aumento de leucócitos na urina e/ou no sêmen, alterações em exames de sangue, sinais e sintomas característicos, como dor e ardência ao urinar, alteração na coloração ou odor do sêmen, presença de secreção saindo pela uretra, entre outros. 

Quais os riscos de não realizar uma espermocultura?

Um diagnóstico tardio, pode levar ao agravamento do quadro, dificultando a efetividade do tratamento e podendo gerar a piora dos sintomas. 

Além disso, a exposição prolongada à agentes infecciosos pode levar a graves processos inflamatórios, que influenciam diretamente na fertilidade masculina e pioram a qualidade seminal.

Por estas razões, é importante que o paciente procure um médico no surgimento dos primeiros sintomas, e realize o exame de espermocultura, sempre que solicitado. 

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Conclusão:

Espermocultura é um exame específico para a investigação da presença de agentes patogênicos, como bactérias e fungos, no sêmen do paciente, que causam processos inflamatórios no trato reprodutor masculino. É utilizado também no rastreio da infertilidade já que infecções e consequentes inflamações podem ser a causa do problema. 

O Lab Saúde Reprodutiva oferece o exame de espermocultura com antibiograma. Se você tem alguma dúvida, entre em contato conosco, nossa equipe estará pronta para atendê-lo.

espermocultura com antibiograma

Carga Viral para o HIV: Como é realizada e quando é indicada?

Como o HIV pode ser quantificado e como o exame é feito?

Em inglês, HIV é a sigla para Vírus da Imunodeficiência Humana. Este vírus infecta células do sistema imunológico e pode levar à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O exame de carga viral para o HIV é importante uma vez traz respostas quanto à gravidade e o risco de transmissão da infecção, além de ajudar no acompanhamento da resposta do paciente ao tratamento.

Neste artigo explicaremos com detalhes a importância do exame de carga viral e como este teste é realizado.

Sumário:

- Quais as principais características do HIV?

- O que é carga viral?

- Por que é importante monitorar a carga viral para o HIV?

- Como é realizada a carga viral para o HIV?

- Quando é indicada a realização da carga viral para o HIV?

- Conclusão

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Quais as principais características do HIV?

O HIV é um vírus que ataca células específicas do sistema imunológico, responsável pela proteção do organismo contra doenças. Este vírus é capaz de alterar o DNA das células as quais invadem e utilizam seu material genético para fazer cópias de si mesmo. Dessa forma, multiplica-se e busca novas células para infectar e continuar este processo.

Sem o devido tratamento, o vírus avança na invasão das células e a pessoa infectada passa a apresentar alguns sintomas. A AIDS, no entanto, se desenvolve com o tempo e por essa razão é importante ressaltar que viver com o vírus HIV não é sinônimo de ter a AIDS. Muitas pessoas vivem com o vírus sem manifestar a doença por um longo tempo, isso graças ao tratamento antirretroviral disponível para os pacientes.

Contudo, é de grande importância evidenciar que o organismo humano não é capaz de se curar da infecção pelo HIV. Por esse motivo, uma vez que uma pessoa é infectada pelo HIV, o vírus continua se multiplicando nas células, tornando a pessoa mais vulnerável a infecções e doenças. Justamente por isso, o tratamento adequado é tão importante para que o paciente tenha uma vida como qualquer outra pessoa que não viva com o HIV.

O HIV pode ser transmitido através do contato com o sangue, fluído vaginal ou sêmen de uma pessoa infectada pelo vírus. O tratamento mediante a infecção é a terapia antirretroviral, que permite uma vida saudável se a pessoa seguir rigorosamente o tratamento.

O que é carga viral?

Carga viral é a quantidade de material genético de um vírus em uma amostra biológica (sangue ou sêmen, por exemplo).

Uma vez que a carga viral avalia a quantidade de vírus no sangue, o ideal é que o resultado desse exame aponte indetectável, indicando que a infecção está controlada e aponta para a eficácia do tratamento e risco mínimo de transmissão.

No caso do HIV, que é um vírus que afeta o sistema imunológico, pode-se dizer que quanto maior a carga viral, maior será o comprometimento desse sistema, e mais suscetível estará o paciente ao desenvolvimento de infecções secundárias.

Por que é importante monitorar a carga viral para o HIV?

A carga viral para o HIV é um dos principais indicadores da eficácia do tratamento com os antirretrovirais. 

Como é realizada a avaliação da carga viral para o HIV?

A avaliação de carga viral para o HIV é uma análise que indica a quantidade desse vírus presente numa amostra biológica. Para fins de monitoramento do tratamento paciente, o teste pode ser realizado em amostra sanguínea ou sêmen.  

Quando é indicada a realização da carga viral para o HIV?

A avaliação da carga viral para o HIV é geralmente indicada para aqueles que são diagnosticados com HIV e, posteriormente, recomendada periodicamente para acompanhar a resposta ao tratamento. Além disso, a realização desse exame também é sugerida no caso de um diagnóstico de infecção aguda, para avaliar se o paciente está desenvolvendo ou não uma infecção crônica. 

É importante lembrar que o resultado da carga viral pode se alterar rapidamente caso o paciente interrompa o tratamento com antirretrovirais, ou não tenha uma boa adesão à medicação prescrita pelo médico, portanto, recomenda-se que se faça o teste semestral ou anualmente para o monitoramento.

A carga viral do HIV também pode ser recomendada em amostras seminais para fins de tratamentos de reprodução assistida em casos de casais sorodiferentes, quando o homem vive com HIV e a mulher não.

Neste processo do tratamento de fertilização in vitro, a amostra seminal é preparada, centrifugada e  o sêmen é dividido em 2 partes: a primeira fazemos a carga viral do HIV e a outra alíquota do sêmen centrifugado é criopreservada. Caso o resultado seja carga viral indetectável, a parte do sêmen que foi criopreservada no laboratório poderá ser destinada para o tratamento de reprodução assistida com muita segurança.

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Conclusão:

A carga viral para o HIV é um exame que analisa a quantidade de vírus no sangue ou sêmen. A carga viral do HIV é indicada para monitorar a infecção e acompanhar a eficácia do tratamento.

Se você tem alguma dúvida sobre esse exame, entre em contato com o Lab Saúde Reprodutiva e agende seu exame conosco!

carga viral hiv

Espermocultura: Como este exame é realizado e quais infecções pode identificar?

Você sabe qual a finalidade do exame de espermocultura?

Existem muitos exames que podem ser realizados para avaliar a saúde reprodutiva masculina, dentre eles podemos citar a espermocultura que pode contribuir também com diagnósticos relacionados a prostatite - inflamação da próstata.

Neste conteúdo, vamos abordar como este exame é realizado e quais as principais infecções que podem ser diagnosticadas através da espermocultura.

Sumário:

- O que é espermocultura?

- Como a espermocultura é feita?

- Qual a diferença entre espermograma e espermocultura?

- Por que a espermocultura é importante?

- Quais são as infecções que a espermocultura pode identificar?

- Conclusão.

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O que é espermocultura?

Espermocultura é um tipo de análise laboratorial realizada para avaliar a presença de microorganismos no sêmen causadores de infecções nos homens.

A realização de espermocultura em conjunto com o teste de antibiograma permite obter resultados efetivos em relação ao antibiótico mais sensível e adequado para o tratamento. Uma vez sendo identificado qualquer microorganismo patogênico na amostra de sêmen, a equipe do laboratório faz o teste do antibiograma, de modo a auxiliar o médico na conduta de tratamento do paciente.

Como a espermocultura é feita?

A espermocultura é um exame feito a partir de uma amostra de sêmen e tem um grande índice de precisão. Veja a seguir como é realizado: 

Para a coleta do sêmen, é necessário que o paciente faça uma higienização íntima rigorosa, com kit fornecido pelo laboratório. Não se recomenda o uso de lubrificantes ou saliva na hora da estimulação do penis para a coleta, o sêmen deve ser coletado recipiente estéril. Não é necessária abstinência prévia à coleta. O material coletado é então colocado em meios de cultura específicos, que permitem o crescimento de possíveis microorganismos patogênicos. Isso pode levar de 24 a 48 horas. 

Quando as bactérias começam a crescer, são submetidas a testes de sensibilidade para verificar qual tipo de antibiótico é mais eficaz no tratamento das infecções. Esse teste chamamos de antibiograma.

Qual a diferença entre espermograma e espermocultura?

A espermocultura oferece informações sobre presença ou não de agentes patogênicos na amostra seminal. A espermocultura não irá avaliar a presença de espermatozoides.

O espermograma analisa a quantidade, motilidade e morfologia dos espermatozoides, bem como outros parâmetros como por exemplo, a presença de células redondas nessa amostra. Concentrações acima de 1 milhão de células redondas no sêmen, já é recomendado que se faça uma análise mais precisa para quantificar se essas células são imaturas ou são leucócitos.

Por que a espermocultura é importante?

A espermocultura é um importante método de diagnóstico para auxiliar na investigação das causas de infertilidade masculina e identificar infecções como por exemplo a prostatite (inflamação da próstata).

Geralmente esse exame não é recomendado como sendo padrão ouro para avaliar a fertilidade, mas pode ser complementar ou então sugerido caso o paciente apresente algum sintoma como por exemplo dor perineal ou alteração na cor do sêmen.

A cultura no sêmen é importante para identificar a presença de bactérias e dependendo do resultado, o médico poderá sugerir pesquisa de outros agentes como Chlamydia, Mycoplasma, Trichomonas, entre outros.

Quais são as doenças que a espermocultura pode identificar?

A espermocultura pode detectar diversos agentes patogênicos, como por exemplo as bactérias listadas abaixo:

  • Neisseria gonorrhoeae;
  • Chlamydia trachomatis;  
  • Trichomonas.

Algumas bactérias fazem parte da flora normal da região genital, como por exemplo a Enterococcus sp. A presença dela no resultado do exame pode ser que aconteça e conversar com o médico para entender se de fato será necessário um tratamento é fundamental.

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Conclusão:

A espermocultura é um exame que visa identificar doenças inflamatórias e infecções no aparelho reprodutor masculino. 

Seguir a recomendação de coleta da amostra é um fator determinante para se ter um resultado fidedigno. Consulte sempre um médico.

Se você precisa fazer esse exame, o LAB Saúde Reprodutiva oferece um agendamento fácil e rápido. Agende seus exames conosco!

Espermocultura

Sangue no Sêmen é Grave? Saiba quando hematospermia pode indicar câncer

Você sabe quando a presença de sangue no sêmen deve ser motivo de alerta?

A hematospermia (sangue no sêmen)  é um sinal de que pode indicar que algo não está bem, desde infecções até câncer. Apesar de ser preocupante, existem situações às quais é temporária.

No entanto, é importante buscar orientação médica para investigar a causa e iniciar o tratamento adequado. Neste artigo, vamos abordar as principais causas de hematospermia e quando ela pode indicar câncer.

Sumário:

- O que é hematospermia?

- Quais as causas mais comuns de hematospermia?

- Existem sintomas associados à hematospermia?

- Hematospermia e câncer: o que os especialistas dizem sobre o assunto?

- Quando a avaliação médica é necessária?

- Qual a relação da fertilidade com a presença de sangue no sêmen?

- Conclusão

O que é hematospermia?

A hematospermia é caracterizada pela presença de sangue no sêmen. Ela ocorre devido ao rompimento de pequenos vasos sanguíneos, que se desenvolvem dentro dos órgãos reprodutivos masculinos, especialmente durante a ejaculação.

Embora a hematospermia em alguns casos não seja motivo de preocupação, ela pode indicar um problema de saúde mais grave.

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Quais as causas mais comuns de hematospermia?

Existem muitas causas comuns para a hematospermia, como:

  • Infecções do trato urinário (ITU);
  • Infecções sexualmete transmissíveis;
  • Vasectomia recente;
  • Lesões na próstata;
  • Proliferação maligna de células nos órgãos reprodutores (câncer);

Se o sangue no sêmen é uma ocorrência esporádica, ou se estiver presente de forma crônica, consulte um médico urologista o mais breve possível. 

Existem sintomas associados à hematospermia?

A presença de hematospermia no sêmen pode causar alguns sintomas como por exemplo: dor ao urinar, dor na área testicular, aumento da temperatura na região genitália e dor durante a relação sexual, são sinais de alerta que também devem ser investigados.

O sangramento presente no sêmen também poderá surgir após alguns procedimentos médicos, como por exemplo a biópsia da próstata. 

Hematospermia e câncer: o que os especialistas dizem sobre o assunto?

O câncer é uma das principais preocupações quando a hematospermia está presente, entre eles, o câncer de próstata.

Além da presença de sangue no sêmen, o paciente poderá ter outros sintomas os quais estão relacionados ao diagnóstico de câncer de próstata em um estágio mais avançado, como por exemplo: vontade de urinar com mais frequência, jato da urina fraco, sangue na urina, sensação de não ter esvaziado a bexiga por completo, dores ou fraqueza nas pernas.

A análise seminal é um dos exames que poderá ser solicitado pelo médico para auxiliar no diagnóstico do paciente.

Quando a avaliação médica é necessária?

Uma consulta médica é necessária se a hematospermia se repetir por muitos dias, semanas ou meses. Após avaliação do médico, um plano personalizado de tratamento poderá ser estabelecido para curar essa presença de sangue no sêmen do paciente.

Qual a relação da fertilidade e presença de sangue no sêmen?

Considerando uma das causas da hematospermia ser o câncer de próstata, embora seja tratável, o câncer pode afetar a fertilidade masculina. 

Um dos tratamentos recomendados pelo médico poderá ser a cirurgia de remoção da próstata. Uma vez retirada a próstata, o paciente terá diminuição no volume do ejaculado, afetando diretamente a sua fertilidade. 

É importante que o paciente seja questionado sobre o desejo da paternidade, para planejar antes da cirurgia, a preservação da sua fertilidade com o congelamento do sêmen.

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Conclusão:

A presença de sangue no sêmen requer muita atenção e deve ser investigada.Por vezes essa hematospermia pode ser resultado de algum procedimento médico, como por exemplo a biópsia da próstata e o aspecto avermelhado do sêmen será temporário.  Quando sangue no sêmen é associado a outros sintomas, como dor ou desconforto ao urinar, é importante agendar uma consulta para realizar exames e descobrir a causa. 

Recomendamos que seja feito o congelamento do sêmen quando a conduta de tratamento for um procedimento que irá afetar a sua fertilidade do homem.

O LAB Saúde Reprodutiva oferece diversos testes para análise de sêmen e preservação da fertilidade. Agende seus exames conosco, fale com nossa equipe e tire todas as suas dúvidas. 

sangue no sêmen é grave